A energia solar está no centro das discussões do país sobre a matriz enérgica brasileira. Em janeiro deste ano, foi publicada a lei que cria o marco legal para o uso de fontes limpas e sustentáveis no Brasil com regras que passam a valer para novos pedidos feitos nos próximos 12 meses e mantidas as normas anteriores até 2045 para aqueles pioneiros na geração. O assunto entra em discussão a partir desta terça-feira (23), durante a Intersolar South America, evento que está sendo realizado no Expo Center Norte, em São Paulo, até o dia 26.

Um grupo de dez empresas do segmento de energia fotovoltaica participa das discussões. Eles integram a missão empresarial organizada pelo Sebrae no Rio Grande do Norte, que subsidiou, por meio do projeto RN Solar, 70% das despesas com inscrições e hospedagem dos representantes da Wso Solar, Ampere Soluções, G2 Engenharia, Servindu, Gouveia Engenharia, In Plantar, QualiSol, HL Solar e Infinita Energia Solar.

A Intersolar South America é considerada a maior feira da América do Sul para o setor solar, englobando os ramos de fotovoltaicos, produção FV e tecnologias termossolares. Simultaneamente, no Congresso Intersolar South America, especialistas renomados falam dos temas mais atuais do setor. O evento reúne potenciais investidores e oportunidades de investimentos no setor de Energia Renovável brasileiro, em dois segmentos: mercado livre (ACL) e geração distribuída (DG), esta discussão será moderada pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). Nesta edição, são esperados mais de 30 mil visitantes além de mais de 380 expositores em suas três feiras paralelas de energia.

A comitiva participará dos debates que estão propostos dentro da programação da Intersolar South América, a maior feira da américa do sul para o setor solar. É o caso do painel Panorama do Setor de Energia Solar Fotovoltaico Brasileiro: Oportunidades e Tendências, no qual deverá entrar em discussão a polêmica do aumento da cobrança sobre os microgeradores de energia, que serão tarifados pelo uso dos fios da rede de distribuição. Segundo informações da ABSOLAR, a lei prevê um período de transição para quem entrar após os 12 meses com o pagamento escalonado da Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD fio B).

Até o encerramento, estão previstos vários conteúdos de interesse do setor, como o lançamento do Estudo de Geração Distribuída de 2022, da Greener, que esteve no Rio Grande do Norte, em abril, apresentando o estudo do segundo semestre de 2021. Durante esta edição da Intersolar, a Greener vai mostrar os principais destaques do mercado neste ano, como preços fotovoltaicos, acesso aos financiamentos bancários, utilização de ferramentas digitais, volume de GD, melhores práticas dos integradores, marcas de equipamentos.

Autor(a): Marcos Pinto
Fonte: Agência Sebrae de Notícias