16 JUN 2020
Ainda de acordo com com a edição 2020 do Anuário de Competitividade Mundial (World Competitiveness Yearbook - WCY), elaborado pela escola Suíça IMD (International Institute for Management Development), ao contrário do Brasil, os outros Brics - Rússia, Índia, China e África do Sul - não registraram avanço em 2020.
A Índia permaneceu colocada na 43ª posição, enquanto Rússia, China e África do Sul retrocederam, respectivamente, das 45ª, 14ª e 56ª posições para 50ª, 20ª e 59ª posições.
Vale destacar que a China já ocupou as 13ª (2018) e 14ª posições (2019) e que a África do Sul, que já esteve nas 52ª (2016) e 53ª (2017 e 2018) posições, inverteu sua classificação com o Brasil, de 2019 para 2020.
"Essa queda observada para a China vai ao encontro da análise realizada para os EUA. Em 2019, a China se encontrava na 24ª posição para o ranking de comércio internacional. Já em 2018, caiu para a 38ª posição - um declínio de mais de 10 posições", considera a Fundação Dom Cabral é responsável pelo estudo no Brasil.
Mesmo assim
- Apesar do ligeiro avanço do Brasil no Ranking de Competitividade WCY 2020, o País permanece entre as nações menos competitivas do mundo. O ganho de três posições em relação a 2019 se explica por ligeiros avanços nos pilares considerados: o país subiu uma posição no desempenho econômico (da 57ª para a 56ª), na eficiência do governo (da 62ª para a 61ª) e na infraestrutura (54ª para 53ª). O ganho mais significativo se deu na eficiência dos negócios, subindo da 57ª para a 47ª posição.
De maneira geral, observaram-se avanços na densidade de novos negócios, nos fundos de pensão, nas finanças públicas, nos custos de capital, no emprego de longo prazo, etc; e perdas na estabilidade do câmbio, no saldo da conta corrente, no crescimento do capital fixo, no crescimento real do PIB, no acesso a água, na resiliência econômica etc.
Autor(a): Eliana Lima