25 NOV 2021
Estudo do Leumit Health Servisses Research Institute, de Israel, publicado na revista The BMJ, constatou um aumento gradual no risco de infeção por covid-19 a partir de 90 dias após segunda dose da vacina da Pfizer/BioNTech.
Foram examinados os registos de saúde de 80.057 adultos, com idade média de 44 anos, que se submeteram a teste de PCR pelo menos três semanas após a segunda dose e não tinham evidência de infeção anterior por covid-19.
A investigação apontou que a vacina teve "excelente proteção" nas primeiras semanas após a aplicação, mas sugere que diminui para alguns indivíduos com o tempo.
Os responsáveis pelo estudam, diante dos resultados, sugerem a consideração de uma terceira dose, explica um comunicado da revista.
Pois bem
Dos 80.057 participantes da pesquisa, 7973 (9,6%) tiveram resultado positivo na prova. A taxa de resultados positivos aumentou com o tempo decorrido desde a segunda dose.
De acordo com o estudo, publicado pelo jornal português Diário de Notícias, “em todos os grupos etários, 1,3% dos participantes deram positivo entre os 21 e 89 dias depois da segunda dose, mas este número aumentou para 2,4% depois de 90-119 dias, para 4,6% depois de 120-149 dias, para 10,3% após 150-179 dias e para 15,5% depois de 180 dias ou mais”.
A nota da revista informa que os cientistas encontraram "um risco significativamente maior" de infeção com o tempo decorrido desde uma segunda dose.
“Os investigadores reconhecem que a interpretação dos seus resultados está limitada pelo desenho observacional e não podem descartar a possibilidade de outros fatores não medidos, como o tamanho da amostra, a densidade de população ou a variante do vírus, possam ter contribuído para o efeito.
No entanto, este é um grande estudo de pessoas que receberam a mesma vacina e uma análise detalhada dos dados foi possível, "o que sugere que os resultados são sólidos", informa o DN.
Autor(a): Eliana Lima
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