05 MAI 2024
Deputado estadual por três mandatos, a partir de janeiro de 1963, e presidente da da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN) entre 1973 e 1974, Ezequiel José Ferreira de Souza foi homenageado no Conselho Estadual de Cultura, em reunião presidida pelo conselheiro Valério Mesquita, com o Diploma do Mérito Cultural, recebido das mãos do jornalista e crítico de cinema Valério Andrade, em reconhecimento e agradecimento pela participação e o importante apoio que deu, como presidente da Emprotur, na implantação, em 1987, e durante as primeiras edições do Festival de Cinema de Natal.
Pai do atual presidente da ALRN, Ezequiel Galvão Ferreira de Souza (PSDB), Ezequiel pai é considerado um dos protagonistas da implantação e do sucesso do I Festival de Cinema de Natal, o primeiro lançado no Nordeste.
E Valério Andrade já anunciou que o próximo homenageado será o jornalista Marcos Aurélio de Sá, fundador o vespertino diário “O Jornal de Hoje”, sucesso por anos na imprensa potiguar.
Durante a homenagem, relembrou o homenageado Ezequiel Ferreira de Souza: “O Festival lotava diariamente as sessões do Centro de Convenções de Ponta Negra, que também era administrado por mim como presidente da Emprotur. Eram centenas de pessoas de todo o país. Artistas, atores, atrizes, diretores, produtores, jornalistas, empresários, representantes da nossa indústria turística. Nunca é demais lembrar que todos nós, ao longo da vida, vivenciamos experiências distintas: ora de alegria, ora de apreensão; ora de perda, ora de conquista. Hoje, aqui e agora, experimento o duplo sentimento de alegria e reconhecimento.Imbuído destes sentimentos, assumo o honroso cargo de saudar homens e mulheres que aqui estão e que fizeram a cena cultural mudar no Rio Grande do Norte”.
Valério Andrade rememorou: ”Era o primeiro ano do Governo Geraldo Melo que, atendendo ao meu pedido, oficializou a criação de um festival nacional de cinema em Natal, que seria o primeiro do Nordeste. Na reunião que tivemos, antes mesmo de sua posse, depois de ouvir como seria o Festival, encerrando a reunião, e, sem a hesitação da dúvida, Geraldo disse: “Eu farei o Festival. Desde que seja um sucesso”. Com a determinação dos idealistas e também com a experiência da realização de dois festivais internacionais no Rio de Janeiro, respondi: “Será um sucesso, governador”. E foi – maior até do que eu mesmo esperava”.
Com a esposa Letícia Galvão Ferreira de Souza
Autor(a): BZN