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Genial/Quaest: governo Lula tem 88% de desaprovação pelo mercado, pior avaliação de Haddad

19 MAR 2025

Foto: ChatGPT/BZN

A pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (19) apresenta um panorama da percepção do mercado financeiro sobre o governo Lula, a condução econômica do país e as expectativas para as eleições presidenciais de 2026. O levantamento, realizado entre 12 e 17 de março de 2025, consultou 106 fundos de investimentos sediados em São Paulo e no Rio de Janeiro.

O governo do presidente Lula da Silva (PT) continua sendo mal avaliado pelo mercado financeiro. Segundo a pesquisa, 88% dos entrevistados consideram a gestão negativa, uma leve melhora em relação aos 90% registrados em dezembro de 2024.

Já a atuação do ministro Fernando Haddad (Fazenda) sofreu uma piora significativa na percepção dos investidores. O percentual de reprovação aumentou de 24% em dezembro para 58% em março, enquanto apenas 10% avaliam sua condução como positiva, uma queda expressiva em relação aos 41% da pesquisa anterior.

Desempenho de Gabriel Galípolo no BC

O presidente interino do Banco Central, Gabriel Galípolo, teve avaliação mais equilibrada entre os agentes do mercado. 45% dos entrevistados consideram sua atuação positiva, 41% a classificam como regular e 8% a veem de forma negativa.

Risco de recessão

A pesquisa revela que a maioria dos investidores mantém uma visão pessimista sobre a economia brasileira. 58% acreditam que há risco de recessão em 2025, demonstrando um nível elevado de preocupação com o desempenho econômico do país.

Eleições 2026: Lula será candidato?

Em relação ao cenário político, 60% dos entrevistados acreditam que Lula será candidato à reeleição, uma redução em relação aos 70% que tinham essa expectativa em dezembro. Além disso, 66% avaliam que Lula não será o favorito na disputa, o que indica que o mercado financeiro não vê sua candidatura como garantia de continuidade no poder.

Ou seja!

A pesquisa Genial/Quaest mostra que o governo Lula ainda enfrenta grande resistência entre investidores e gestores financeiros, especialmente em relação à condução econômica do país. A preocupação com uma possível recessão em 2025 é crescente, e o cenário eleitoral de 2026 segue incerto, com dúvidas sobre a viabilidade de uma nova candidatura do atual presidente.

Autor(a): BZN



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