20 SET 2024
O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) foi preso na ação de reintegração de posse da UERJ, nesta sexta-feira (20), devido à resistência violenta, segundo a Instituição.
É o mesmo parlamentar que assina com a deputada Natália Bonavides (PT-RN), que quer ser prefeita de Natal, o Projeto de Lei 4540/21, que altera o Código Penal para determinar que não haverá prisão no caso de furto por necessidade ou de valores insignificantes.
Mas isso é outra coisa.
Pois bem!
O psolista e três estudantes que participavam de uma ocupação na universidade, com a bandeira contra cortes no orçamento da política de permanência estudantil destinada a estudantes pobres, foram presos na reintegração de posse.
A UERJ emitiu nota:
- Durante toda a manhã, a Administração monitorou as possíveis iniciativas de cumprimento da decisão judicial, que determinava a desocupação dos acessos ao Pavilhão João Lyra Filho, até o início da tarde de hoje.
Após o horário limite estabelecido para o cumprimento, da decisão judicial, representantes da Administração central se dirigiram ao Pavilhão, com o objetivo de atestar a efetiva desocupação dos espaços.
Inicialmente, os estudantes que os receberam informaram que não tinham a intenção de permanecer na ocupação.
Nesse sentido, uma saída lateral foi plenamente desobstruída, sem qualquer tipo de resistência.
Na sequência, o acesso da Reitoria começou a ser pacificamente liberado, conforme dão conta outros registros em vídeo.
Neste momento, um pequeno grupo, com ação violenta, tentou perturbar a liberação pacífica buscando entrar pela escada de incêndio.
A supervisão de segurança coordenou ação, acompanhada por trabalhadores terceirizados e servidores da Universidade, para evitar o retorno do grupo que esmurrava a porta de emergência.
Chegando ao limite da resistência pacífica, pessoas de rostos cobertos, armadas com pedaços de pau, romperam a porta e a barreira dos seguranças. Um deles se dirigiu à mangueira de incêndio, ligando-a e colocando em risco todas as pessoas presentes.
Vídeos com a identificação de estudantes e servidores, além de pessoas externas à comunidade da Universidade, estão sendo enviados para as autoridades competentes com vistas à apuração dos fatos.
Em outra frente, pessoas encapuzadas tentavam pular as grades e invadir o campus após o fim do expediente, após as 15h.
Com a missão de proteger a patrimônio da Universidade, os grupos invasores foram impedidos de entrar. Na ocasião, ofereceram resistência violenta contra a segurança.
O descumprimento da decisão judicial já foi comunicado e a Administração reiterou a necessidade de desocupação imediata dos espaços.
A instabilidade ocasionada pela violência do movimento levou a Reitoria a suspender o expediente no campus Maracanã nessa sexta (20).
Autor(a): BZN