Gerar liquidez (em dólar) e construir novos ativos são apenas alguns dos propósitos de quem investe no mercado imobiliário dos Estados Unidos. Só os brasileiros investiram 1,6 bilhão de dólares em imóveis entre abril de 2021 e março de 2022, conforme dados do relatório anual de investimentos estrangeiros da National American Realtor (NAR). Os chineses compraram 6,1 bilhões em casas, apartamentos, terrenos e prédios comerciais. E a Flórida é o estado com a maior concentração destes investimentos.

Especialista em tax deed ou escritura (pública) fiscal, traduzindo para o português, o brasileiro Marcelo Ortiz, consultor imobiliário e corretor de imóveis licenciado em Orlando, chama a atenção para um nicho do mercado imobiliário que é seguro, rápido e simples. E que ainda pode gerar mais liquidez: o de imóveis disponibilizados pelo estado. 

São casas, apartamentos, prédios comerciais ou até terrenos tomados pelo governo, por força de dívidas com impostos, e colocados à venda em leilões. "São muitas as oportunidades de negócios que surgem e com o leilão não é diferente", revela Marcelo Ortiz.

Com o tax deed, proveniente dessa inadimplência, agências fiscais recuperam os impostos das propriedades leiloadas. As taxas recuperadas são revertidas para a população em forma de financiamentos de programas de governo como: recuperação de estradas, construção de escolas ou melhoria e expansão dos serviços de segurança e saúde.   

Marcelo e seu sócio, Al de Palma, criaram uma empresa e se especializaram neste mercado lucrativo. "Fazemos toda a avaliação do mercado, perfil do cliente, liquidez do negócio”, explica Marcelo, que vai poder dar mais detalhes aos brasileiros interessados durante o Encontro Cultural Orlando Natal (ECON), que será realizado nos dias 30 de setembro e 1º de outubro, na Arena das Dunas, em Natal.

O evento tem como objetivo dar visibilidade à vários serviços prestados aos brasileiros nos Estados Unidos, a partir de Orlando, além de gerar novos negócios e conexões. O ECON é uma realização da In Out Brazil, Fórum Negócios, Acarta Comunicação e LIDE Rio Grande do Norte. As inscrições para o ECON podem ser feitas pelo site.

Autor(a): Marcos Pinto