Saúde

Infarto? Angioplastia? Instituto do RN atua em estudo sobre medicamento para doenças coronarianas

07 JUL 2022

Foto: Cardiologista Maria Sanali Paiva

Cerca de 800 institutos de pesquisa estão empenhados no estudo específico para doenças coronarianas, identificadas através de distúrbios em lipoproteínas, na busca pelo medicamento eficiente. 

Do Rio Grande do Norte participa o Instituto Atena de Pesquisa Clínica, que iniciou no final de junho um protocolo dirigido a pessoas com histórico de infarto e/ou que tenham sido submetidos a angioplastia. 

Com uma média de 40 mil voluntários em todo o mundo, o novo estudo é empreendido pela AMGen, tendo a validação genética humana como critério para fortalecer a base em evidências. 

Após a etapa de cadastramento de interessados, o protocolo inclui consulta com cardiologista, exame eletrocardiograma e coleta de amostra de sangue para dosagem de lipoproteínas. A partir daí, os voluntários serão acompanhados regularmente pelo corpo clínico do Instituto Atena. 

Com a chegada da pandemia, em razão da corrida para desenvolvimento de vacinas, os estudos ganharam mais visibilidade junto à população, o que tem ajudado a arregimentar voluntários que desejam contribuir com a ciência. 

Pandemia

Diretora do Instituto Atena, a cardiologista Sanali Paiva diz que um dos efeitos graves da pandemia é o fato de que muitas doenças foram negligenciadas, em razão dos pacientes terem se afastado dos consultórios, motivados pelo isolamento. “Muitos têm evoluído mal e precisam de um acompanhamento”, explica. 

Ressalta que participar de uma pesquisa pode ser um ganho para quem tem comorbidades que necessitam atenção. "Independente do protocolo em estudo, aqui no Instituto temos foco na pessoa, o voluntário é nosso centro de atenções. Ele é abraçado pela nossa equipe, que segue com ele durante todo um processo”.     

Mais informações pelo telefone 2020-3430 ou pelo chat (84) 98641-0153.

Referências

A médica Maria Sanali Paiva tem extensa experiência em estudos clínicos nacionais e internacionais, com cerca de 20 anos participando da aplicação de mais de 100 protocolos para medicações, principalmente nas áreas de Cardiologia e Endocrinologia. 

É cardiologista intervencionista da Promater, do Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol), e preside a Sociedade de Cardiologia do RN. 

A AMGen Biotecnologia do Brasil é pioneira na ciência que usa células vivas para desenvolver medicamentos biológicos, a partir da engenharia molecular, focada na busca de medicamentos transformadores com grandes efeitos em doenças graves. 

Fundada em 1980 na Califórnia, chegou ao Brasil em 2009, com a abertura do primeiro escritório para coordenar pesquisas clínicas na América do Sul. Em abril de 2011, a companhia adquiriu o laboratório brasileiro Bergamo e readquiriu seus produtos que eram comercializados pela Mantecorp.


Autor(a): Eliana Lima



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