Política

Infelizmente, o brasil voltou: Desnutrição cresceu entre crianças indígenas e acesso à educação seguiu pior entre negros

27 AGO 2024

Foto: Yanomamis - Agência Senado

Desde que começou o quarto governo do PT que Lula, Janja e claque ecoam: o brasil voltou. Somando o período Lula-Dilma, por 14 anos ininterruptos, mais cerca destes dois últimos, os dados de (sub)desenvolvimento no país são alarmantes, realmente. Infelizmente, o brasil voltou.


Pois bem!


A Folha de São Paulo traz nas suas páginas desta terça (27) a confirmação do previsto: “A desnutrição infantil aumentou entre crianças indígenas, e a escolarização estagnou em níveis baixíssimos entre crianças e jovens negros (soma de pretos e pardos). Nos dois casos, que compõem um contexto de acesso precário a direitos fundamentais, minorias seguem as condições de vida desiguais em relação à população branca e mais rica”.


Os dados são da nova edição do Observatório das Desigualdades, lançados hoje, que indicam: “Houve um aumento de 16,1%, entre 2022 e 2023, na desnutrição entre meninos indígenas até 5 anos de idade, e de 11,1% entre meninas indígenas na mesma faixa etária. Já a taxa de escolarização no ensino superior, que entre homens negros é cerca de metade do que se vê entre brancos, manteve-se praticamente inalterada nesse período”.


A Folha explica que o “levantamento é uma iniciativa do movimento Pacto Nacional pelo Combate às Desigualdades, que reúne 200 entidades, entre organizações do terceiro setor, associações municipais e de classes profissionais. De forma geral, os dados demonstram uma enorme distância entre diversos grupos étnicos e entre homens e mulheres, mesmo nos casos em que os índices melhoraram para todos”. 


Detalha:


- O Observatório faz uma compilação de dados produzidos por órgãos do governo e entidades do terceiro setor para medir desigualdades em vários setores sociais e, em seguida, analisá-los e propor soluções. 


As estatísticas sobre desnutrição infantil mostram, por exemplo, que os indígenas são o único grupo que viveu um crescimento na proporção de crianças abaixo de seu peso ideal até os cinco anos. 


O país como um todo ficou praticamente estagnado: houve uma diminuição de 0,2% na média nacional desnutrição dessa faixa etária. Os dados são do Ministério da Saúde. 


Nos índices educacionais, a região Nordeste teve a maior queda na taxa de escolarização líquida no ensino médio. Foi de 65% para 62,5% de 2022 a 2023. É o mesmo que dizer que pouco mais de seis entre cada dez alunos nos estados dessa região estão matriculados de acordo com sua idade escolar.

Autor(a): BZN



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