Política

Já observou sua vitamina D? É essencial para a imunização

14 JUL 2022

Foto: Arquivo EBC

Considerada um micronutriente, vitamina lipossolúvel e pré-hormônio, a vitamina D aumenta a imunidade inata. Apresenta benefícios para a saúde óssea, força muscular e redução de quedas dos idosos. Já os baixos níveis de vitamina D estão relacionados com o aumento do risco de doenças e da mortalidade em geral.

Pois bem

A hipovitaminose D está associada a alguns grupos e fatores de risco, como idosos, pessoas com pouca exposição solar, pele escura, osteoporose, fraturas recorrentes, obesos, pós-cirurgia bariátrica, doenças autoimunes. 

A lista é composta também por doenças crônicas (diabetes, câncer, doenças renais e intestinais), uso de alguns medicamentos (anticonvulsivantes, glicocorticoides, antiretrovirais etc.), gestantes e lactantes, entre outros.

Atingir os níveis de vitamina D recomendados pelos especialistas médicos é fundamental para manter a saúde. Pessoas saudáveis devem apresentar nível de vitamina D de 20-60 ng/ml. 

No caso de pessoas incluídas em grupo de risco, a quantidade ideal é entre 30-60 ng/ml. Níveis entre 40-60 ng/ml são favoráveis para ação imunomoduladora da vitamina D, ou seja, ajuda no fortalecimento sistema imunológico, prevenção de doenças respiratórias e melhora das doenças autoimunes, informa Odair Albano, ginecologista, obstetra e consultor em saúde.

Explica que a maior parte (90%) da vitamina D3 é produzida pela pele após exposição à radiação solar e em pequena quantidade (10%) é obtida de alguns alimentos como, óleo de fígado de bacalhau, peixes gordurosos (salmão, atum, cavala), cogumelos e alimentos fortificados.

Alerta:

- A pouca exposição solar é a principal causa da deficiência deste nutriente. Um exame de sangue pode detectar os níveis da vitamina D e o médico poderá recomendar a suplementação para melhorar a saúde do paciente.

O que fazer para recuperar a vitamina D? 

Manter hábitos saudáveis, principalmente ligados à exposição solar, pelo menos 15 minutos ao dia, entre 10h e 14h de preferência, sem protetor solar, mas sempre reforçando os cuidados com a pele e com o corpo, e o consumo de alimentos - como leite, fígado, peixes gordurosos e gema de ovos - são importantes fontes de vitamina D. Mas nem sempre a dieta equilibrada e a exposição ao sol são suficientes.

Ao ser diagnosticado com a hipovitaminose D, o médico indicará a melhor opção para restaurar os níveis do nutriente. "Não é possível corrigir os níveis de vitamina D apenas por meio da alimentação. Os alimentos são responsáveis por apenas 10% da vitamina D presente no organismo e a suplementação contribui para normalizar os níveis dessa vitamina", explica Albano.


Autor(a): Eliana Lima



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