03 JUN 2022
Na batida do martilo do juiz Walter Nunes, foram condenados no RN três empresários pelo crime de falsidade ideologia, crime contra ordem tributária e omissão de informação das autoridades fiscais.
Segundo a Justila Federl, o grupo celebrava contratos de terceirização de serviços com a administração pública, por meio de fraudes em licitações, e não declarava as receitas às autoridades fiscais, evitando, assim, o adequado recolhimento de tributos.
Francisco Guedes Júnior foi condenado a 2 anos e 4 meses de reclusão, pena convertida em duas restritivas e direito. Luiz Carlos Lima de Oliveira recebeu pena de 2 anos, convertida em restritiva, e Miqueias Platinni Alves Guedes pegou 1 ano de reclusão, também convertida em restritiva.
Destacou o magistrado:
- O dolo dos acusados em sonegar tributos é extraído principalmente dos valores declarados anualmente ao Simples Nacional por meio da DASN (Declaração Anual do Simples Nacional).
E ressaltou, na sentença, que no ano de 2010, apesar de uma apuração de R$ 1.201.140,91, foi declarada receita como sendo de apenas R$ 1 milhão.
Em 2011, apesar de apurados R$ 4.222.613,92, foram declarados R$ 239.687,78, e, em 2012, o faturamento foi de R$ 4.626.393,08 e a declaração de R$ 15.125,52.
Autor(a): Eliana Lima