10 NOV 2024
Repórter do Broadcast do Estadão - sistema de notícias em tempo real - desde abril, Beatriz Capirazi, 26 anos, morreu na madrugada deste domingo (10) em decorrência de parada cardiorrespiratória.
A jovem foi repórter do jornal na cobertura de ESG - boas práticas ambientais, sociais e de governança - e atualmente era responsável pela área de saúde na Agência Estado.
Segundo o Estadão, “Beatriz chegou à família Capirazi com um ano e três meses de idade. Sua mãe biológica a alugava para que a usassem para pedir esmolas na rua e uma denúncia ao conselho tutelar a colocou em um abrigo onde ficou por um ano, até que acabasse na casa da professora Maria Tereza Bergamin e do projetista Ariovaldo Arcas Capirazi, na Lapa, em São Paulo. O casal, que havia perdido um filho ainda em gestação, partiu para a adoção, um desejo que sempre esteve na cabeça de Tereza. “O primeiro presente que minha cunhada deu à Beatriz foi um livrinho”, diz Tereza. “Foi um gesto que se repetia todos os anos e, com o passar do tempo, ela se tornou uma pessoa apaixonada por ler e escrever, vivia com livros para cima e para baixo”, detalha o jornal.
O Estadão informa que de acordo com a mãe de Beatriz, ela começou a passar mal com crise de ansiedade, tontura e dificuldade respiratória na última segunda-feira (4). Submeteu-se a exames, que não constataram problemas cardíacos. Teve novas idas e vindas ao hospital.
Autor(a): BZN