Política

Juíza leva condenado por estupro e morte de uma criança de 5 anos, com requintes de crueldade, para dar aulas no TJMG

13 JUN 2024

Foto: TJMG

O alerta foi feito há seis dias pelo colunista Luiz Tito no O Tempo. E nesta quinta-feira (13) ganhou repercussão por Mário Sabino, no Metrópoles, e no O Antagonista.


Relatam a indignação causada a atitude da juíza aposentada do TJRJ Cristiana de Faria Cordeiro, tutora da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento da Magistratura (Enfam) e integrante da Associação Juízes para a Democracia, de levar um condenado por estupro e homicídio de uma criança para dar uma palestra aos seus alunos.


Trata-se do advogado Gregório Antônio Fernandes de Andrade, 46 anos, que se intitula de Greg Andrade e como “Sobrevivente do sistema carcerário brasileiro, Membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB/MG, Ativista e militante em Direitos Humanos no Coletivo PESO – Periferia Soberana”.


Em 1997, Greg foi condenado a 16 anos e cinco de prisão por estuprar e matar um menino de cinco anos. Em agosto de 2020, ele foi preso em flagrante por injúria racial e desacato à autoridade no Centro de Remanejamento Prisional (Ceresp) Gameleira, em Belo Horizonte.


Segundo fontes ouvidas por O Antagonista, os alunos juízes e desembargadores consideraram a atitude da magistrada “um absurdo”. E vejam só, o convite foi para falar sobre “proteção do vulnerável, acesso à justiça e direito antidiscriminatório”.


De acordo com participantes a’O Antagonista, na “palestra”, o condenado atacou a polícia, o judiciário e defendeu a descriminalização das drogas.


O site publicou trecho da condenação de Greg:


“GREGÓRIO ANTÔNIO FERNANDES DE ANDRADE, qualificado nos autos, foi denunciado pela prática das condutas delitivas tipificadas no art. 121, §2o, I, III, IV e V, c/c o art. 61, II, “f” e “h”, e art. 214, caput, c/c o art. 226, II e III, ambos na forma do art. 69, todos do Código Penal pátrio.


Consta da inicial acusatória que, no dia 24 de janeiro de 1.997, na parte da manhã, o acusado matou a criança Layrion Tarcísio da Silva, à época com cinco anos de idade. Narra-se que o modus operandi do denunciado consistiu em socar a cabeça do infante em algo sólido e, posteriormente, ao perceber que a vítima ainda estava viva, objetivando intensificar o sofrimento desta, introduziu-lhe algo cilíndrico no ânus, causando hemorragia interna por lesão no mesentério, que foi a causa eficiente do óbito.“

Autor(a): BZN



últimas notícias