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Macron decreta reconfinamento na França e diz que a segunda onda será "mais mortal"

28 OUT 2020

Foto: Twitter Macron

O presidente Emmanuel Macron decretou reconfinamento na França a partir da noite de sexta-feira (30), até 1° de dezembro, inicilamente. 

As escolas, entretanto, continuam abertas, com protocolos sanitários reforçados. Mas as universidades serão fechadas. 

Também fecham bares e restaurantes. Sair para trabalhar será permitido com o documento de justificativa preenchido. O teletrabalho terá prioridade. Serviços públicos continuarão funcionando.

As fronteiras na zona europeia permanecem abertas, mas serão fechadas para fora do continente. 

No Twitter, Macron declarou:

- O vírus está circulando na França a uma velocidade que mesmo as previsões mais pessimistas não previam. Ao contrário da primeira onda, todas as regiões estão agora no limite de alerta.

- Alguns países, como Espanha, Irlanda, Holanda, tomaram medidas mais duras antes de nós. No entanto, estamos todos no mesmo ponto: oprimidos por uma segunda onda que agora sabemos que será mais difícil, mais mortal do que a primeira.

- Minha responsabilidade é proteger todos os franceses. Apesar das polêmicas, apesar da dificuldade das decisões a serem tomadas. Eu assumo totalmente isso.

- A França nunca deixará morrer centenas de milhares de seus concidadãos, estes não são os nossos valores.

- Precisamos proteger nossos cuidadores. No hospital, nas estruturas médico-sociais como na cidade, eles enfrentam, apesar do cansaço, esse aumento repentino das emergências. Vamos tomar todas as precauções por eles.

- Perda do olfato, perda do paladar, dificuldades respiratórias: contrair covid-19 nunca é trivial, mesmo aos 20 anos.

- Devemos proteger os mais velhos, os mais frágeis, aqueles que, sofrendo de diabetes, obesidade, doenças crônicas, são as primeiras vítimas da covid-19.

- Precisamos proteger os mais jovens.

Autor(a): Eliana Lima



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