O caso aconteceu no dia 25 de abril e o áudio da ligação foi obtido pela reportagem do portal da 98 FM nesta segunda-feira (2).

Que tipo de qualificação profissional e humanização recebem esses profissionais, com sua devida excessão, elementar?

O diálogo é chocante e desesperador não apenas para quem suplica por socorro para uma vizinha. Muito para todos nós, que nos sentimos impunes e indignados. 

A socorrista se irrita com o nervosismo da mulher, exige mais detalhes sobre o estado de saúde da paciente, e desliga o telefone. 

A idosa que estava passando mal morreu.

Vamos aguardar a punição que receberá essa socorrista do Samu de Extremoz (RN), que é médica, ou se será mais um caso impune diante de uma morte dramática por falta de assistência.

Ouça o áudio e entenderá:

Em tempo

A Secretaria Estadual de Saúde (Sesap) e o Samu disseram em nota que “não houve negligência no atendimento, ocorreu uma nova ligação posterior no local em que o atendimento foi feito com sucesso e imediatamente”, é que “para o atendimento, o requerente precisa estar próximo à vítima para cumprir com os protocolos, devido aos inúmeros trotes recebidos pelo Samu durante um mesmo dia e garantir assim a assistência adequada”.

E durma com um barulho desses.

O MEC há que jogar suas lupas sobre tantos cursos de medicina aprovados Brasil afora, a maioria sem quiser ambiente para residência médica. Tudo anda um tanto estranho no aumento de cursos de Direito, Medicina e Jornalismo. Por exemplo. Muito. 

Autor(a): Eliana Lima