10 FEV 2020
É o que indica estudo da Pesquisa GEM Brasil. Sob as lupas, identificou que com a crise econômica ainda em alta no país, uma das soluções encontradas pela população foi o de adquirir o lote e administrar a própria obra. O que demonstrou uma economia de até 40% no investimento total, quando comparado ao valor de um imóvel já finalizado.
Mesmo assim, o segmento imobiliário tem apresentado uma boa recuperação em vendas, o que abre portas para novas obras, oportunidades de emprego e movimentação de renda em 2020. Com isso, o setor espera um significante crescimento e boa contribuição para um PIB mais elevado. "Já sentimos o aquecimento do mercado nas demandas que chegam até a empresa. A busca por soluções cresceu novamente, os clientes estão vindo até nós para evitar dores de cabeça e gastos indesejados nos processos que realizam", descreve Marcelo Lefevre, presidente da Poli Júnior, empresa júnior constituída e gerida pelos alunos de engenharia da USP.
Ele explica que com o governo controlando as contas da União, as taxas de juros e inflação tiverem uma estabilidade significativa, o que motivou a facilidade nos financiamentos imobiliários, tornando-os mais acessíveis. Movimento deixa as famílias mais seguras para solicitarem crédito de longo prazo, além dos investidores começarem a pensar novamente no imóvel como uma forma de aplicação em 2020.
"A população está se preparando melhor para os possíveis gastos que o sonho da casa própria exige. Como trabalhamos em uma empresa com investimentos até 60% menores do que o mercado sênior, nós atendemos clientes de diversas camadas da sociedade, o que nos possibilita entender o que cada um deles mais precisa", diz.
Autor(a): Eliana Lima