O Ministério Público Federal informou hoje (3) que a equipe da Operação Lava Jato no Paraná passa a integrar o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do MPF.

Alguns integrantes da força-tarefa paranaense vão atuar no Gaeco para prosseguir com os trabalhos que vinham sendo realizados, diz o MPF.

O Gaeco conta agora com nove membros - cinco deles dedicados aos casos antes exclusivos da força-tarefa da Lava Jato.

Considerada a maior investigação da história do Brasil, a Operação Lava Jato começou em 17 de março de 2014. De lá para cá soma 79 fases, com 1.450 mandados de busca e apreensão, 132 prisões preventivas, 163 prisões temporárias, 211 conduções coercitivas, 130 denúncias, 533 acusados, 278 condenações e 735 pedidos de cooperação internacional.

Segundo o MPF, voltaram aos cofres públicos mais de R$ 4,3 bilhões, por meio de acordos de colaboração e de leniência.

Destino

Dos cifrões recuperados, R$ 3 bilhões foram para a Petrobras, R$ 416,5 milhões para os cofres da União e R$ 59 milhões destinados à 11ª Vara da Seção Judiciária de Goiás. 

Coordenador do núcleo da Lava Jato no Gaeco, Alessandro José de Oliveira esclarece:

- Ainda há muito trabalho que, nos sendo permitido, oportunizará que a luta de combate à corrupção seja efetivamente revertida em prol da sociedade, seja pela punição de criminosos, pelo retorno de dinheiro público desviado ou pelo compartilhamento de informações que permitem que outros órgãos colaborem nesse descortinamento dos esquemas ilícitos que assolam nosso país há tanto tempo.

Autor(a): Eliana Lima