Diante do escândalo em torno da Prova de Conhecimentos Específicos para o cargo de Assistente Legislativo do concurso da Câmara Municipal de Natal (CMN), domingo (19), em que todas as questões tinham como resposta única a alternativa “A”, o presidente do parlamento, Ériko Jácome, pronunciou-se sobre o erro identificado no concurso sob responsabilidade da Funcern (Fundação de Apoio à Educação e ao Desenvolvimento Tecnológico do RN), empresa vencedora e contratada para realizar o concurso, através de processo licitatório.

Disse:

- É inadmissível que ocorram erros desse tipo em um concurso público, principalmente quando se trata de uma prova específica que influencia diretamente na classificação dos candidatos. Isso compromete a credibilidade do certame e prejudica os concorrentes que se prepararam diligentemente para a seleção.

Afirmou que a Comissão de Fiscalização do certame aguarda posicionamento oficial da Funcern sobre esclarecimentos.

O vereador Robério Paulino (Psol) considerou a “grande seriedade” da Funcern, mas admite que “não pode pairar sobre o concurso qualquer suspeita e que a Funcern precisa vir a público esclarecer esse fato pouco usual em concursos públicos, que está gerando suspeitas sobre sua licitude, o que não é bom, inclusive, para a imagem da própria Fundação”.     

Garantiu que seu mandato está à “disposição da população para tomar todas as providências judiciais cabíveis caso se confirme quaisquer irregularidades ou mesmo a simples continuidade de suspeita após os esclarecimentos da Funcern”.

Pois bem

Que não reste dúvida sobre dúvida.

Autor(a): Eliana Lima