Apesar de uma redução acumulada de 63% nos casos de dengue, chikungunya e zika em 2025, em comparação com o mesmo período de 2024 (1ª à 25ª semana epidemiológica), a capital potiguar voltou a acender o alerta. Dados recentes apontam um aumento de 28% nos registros durante as semanas 24 e 25, exigindo reforço nas ações de vigilância e o engajamento da população.

Diante desse cenário, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) intensificou o combate ao mosquito Aedes aegypti em todos os bairros da capital. As ações incluem visitas domiciliares, eliminação de criadouros, recolhimento de pneus, aplicação de larvicidas e borrifação com UBV portátil. O uso do carro fumacê também foi ampliado para atuar em áreas com maior incidência.

O trabalho é conduzido pelos Agentes de Combate às Endemias (ACE), que visitam residências diariamente para identificar e eliminar focos do mosquito, orientar os moradores e aplicar medidas de prevenção. A colaboração da população, especialmente no acesso às casas, é considerada essencial.

“Mesmo com a redução no acumulado do ano, o aumento nas últimas semanas mostra que o mosquito continua circulando. Por isso, além das ações dos agentes, é fundamental que cada morador faça a sua parte. Manter caixas d’água tampadas, limpar calhas, descartar recipientes que acumulam água e permitir a entrada das equipes nas residências são atitudes que salvam vidas”, destacou Luciano Pereira da Silva, chefe da Unidade de Vigilância de Zoonoses de Natal.

Além das ações em campo, a Prefeitura de Natal também vem promovendo educação em saúde em escolas, igrejas, unidades de saúde e outros espaços públicos. A proposta é conscientizar a população sobre os riscos das arboviroses e a importância da prevenção.

Autor(a): BZN