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Novo estudo indica que vacina da Pfizer pode funcionar contra a mutação em novas variantes

08 JAN 2021

Foto: Pfizer

A CNN Internacional informa que um novo estudo indicou evidências iniciais de que vacina da Pfizer para covid-19 pode ser eficaz contra duas novas variantes do novo coronavírus identificadas na África do Sul e no Reino Unido, apesar de uma mutação preocupante.

“Os dois vírus compartilham uma mutação conhecida como N501Y que os cientistas temem que possa permitir que o vírus evite a proteção imunológica gerada por uma vacina”, diz a emissora.

Nas análises, conduzidas por pesquisadores da Pfizer e da University of Texas Medical Branch,  testaram em sangue coletado de 20 pessoas que receberam duas doses da vacina como parte de um ensaio clínico. A pesquisa, publicada ontem (7) na internet, indica que eles não encontraram "nenhuma redução na atividade de neutralização" contra o vírus mutante.

Chamaram atenção de que o que ocorre é apenas uma das muitas mutações das cepas identificadas, que temem tornar o vírus menos suscetível a vacinas ou tratamentos.

Em tempo 

No comunicado publicado mês passado, a Pfizer disse que realizou testes semelhantes em “várias cepas mutantes. Até o momento, encontramos uma cobertura consistente de todas as cepas testadas”.

Os pesquisadores atentaram para a importância de se continuar “monitorando a importância das mudanças para a cobertura vacinal”.

As vacinas da Pfizer e da Moderna usam tecnologia genética que permitiria que as vacinas fossem rapidamente adaptadas para compensar as mutações, observaram.

Autor(a): Eliana Lima



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