19 OUT 2020
Passei pela propalada estrada que ligaria os distritos de Piau à Pipa, em Tibau do Sul. O cenário que deveria ser de uma bela estrada asfaltada com projeto de arborização e ciclovia tinha apenas a piçarra que foi jogada para receber a lama asfáltica.
E o canteiro de obras montado em março de 2009 pelo consórcio Galvão Engenharia-Queiroz Galvão-R Furlani Engenharia, empresas que ganharam a licitação - em Piau, foi abandonado.
Consequentemente invadido por pessoas à procura de um teto, a contar que no local tem muitos alojamentos para os então trabalhadores.
Obra que foi orçada em mais de R$ 45,9 milhões, e que consumiu alguns milhões federais, com execução sob a batuta do governo estadual.
Desde
A estrada que liga à Pipa foi contemplada por emenda de então deputado federal Felipe Maia (DEM) e de convênio do governo estadual com o Ministério do Turismo em cerca de R$ 19 milhões. Depois, em 2014, a bancada potiguar chegou ao consenso de destinar R$ 40 milhões para que fosse concluída.
As obras foram paralisadas devido a problemas técnicos e administrativos. Em março de 2016, o então deputado Henrique Alves (MDB), antes de deixar o Ministério do Turismo, assinou aditivo que prorrogou o prazo para a obra ser concluída. Governos entraram e saíram e não saíram de promessas.
Anos e anos
A estrada era o sonho da então governadora Wilma de Faria, com uma pista moderna, cerca de 5 km após a zona urbana de Goianinha, composta de viaduto, acostamento, arborização e uma bela ciclovia.
As obras, que estavam a todo vapor, entretanto, foram paralisadas e até hoje não retomadas.
Em tempo
Lembrar que no almoço que tive com o ministro Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), ele disse que se o Executivo potiguar apresentar um bom projeto é possível retomar é concluir a obra.
Que a governadora Fátima Bezerra renove essa parceria com a bancada potiguar e com o governo federal para dar esse presente não apenas aos potiguares, mas também, muito, ao turismo.
Foto que tirei no distante ainda tempo de máquinas em obras
Canteiro de obras hoje é uma comunidade
Autor(a): Eliana Lima