04 FEV 2024
Pode até fazer regozijar por algum tempo, mas é difícil não terminar em triste fim para quem comete.
Que o diga o narcotraficante Pablo Escobar, abatido pela polícia mesmo com seu gigante aparato de proteção.
Rei da cocaína, responsável na época por 80 % da cocaína do mundo, viveu em meio a conforto e luxo, com sua fortuna estimada em US$ 30 bilhões pela revista Forbes, em 1989. Uma das suas mansões era numa ilha privada no território da Isla Grande, no mar do Caribe. Para chegar até a ilha, ele desembarcava de um de seus seis helicópteros no heliponto construído no jardim.
O complexo, hoje em triste cenário de abandono, era composto por uma mansão, apartamentos com vista para o mar e uma piscina rodeada por palmeiras. Eram 300 quartos disponíveis para visitas — cada banheiro tinha uma torneira banhada a ouro.
Os horrores promovidos por Escobar não tinham limites. Para matar o candidato a presidente César Gaviria, ordenou, em 27 de novembro de 1989, a explosão de uma bomba que derrubou um Boeing 727 da Avianca que sobrevoava o município de Soacha, matando todos os 107 ocupantes. O explosivo estava na maleta de um jovem recrutado pelo Cartel de Medellín, que embarcou achando carregar um gravador. Detalhe: Gaviria não estava no voo.
Em outro momento de sua psicopatia, soube que um garçom roubou prataria da Fazenda Nápoles. Ordenou que os seguranças amarrassem os pés e as mãos do rapaz e o jogassem na piscina, durante uma festa e diante de todos os convidados. O garçom morreu afogado minutos depois, e o capo disse: "Isso é o que acontece àqueles que roubam Pablo Escobar".
Pois bem
Pablo Escobar morreu há 30 anos, no dia 2 de dezembro de 1993, num bairro de Medellín, Colômbia, após ser abatido a tiros enquanto tentava escapar, desesperado, de uma dúzia de policiais que perseguiam-o.
A polícia o localizou por um sistema de triangulação de chamadas, depois que o narcotraficante ligou para o filho, mesmo sabendo que os telefones estavam grampeados. Escobar foi encurralado.
Já reza a máxima: “Não existe crime perfeito”.
Autor(a): BZN