Política

O desenvolvimento de Natal após o novo Plano Diretor

16 NOV 2024

Foto: Atual PDN foi sancionado por Álvaro em 2022 - PMN

O desenvolvimento de Natal ficou estagnado devido a um malfadado plano diretor. E quem ousou fazer diferente teve o nome maculado em uma operação que travou ainda mais o crescimento do município.

Precisou entrar em cena um prefeito liberal e com coragem política para fazer valer o  desenvolvimento que tanto clamava-se, com a realização e a aprovação de um novo e eficiente Plano Diretor. Não à toa, Álvaro Dias conseguiu eleger seu sucessor na capital dos magos-esperançosos, Paulinho Freire (União).

Assim, começou a valorização no mercado de imóveis, com a capital-potengi se destacando em todo o país nos últimos meses. Com alta de 9,83% no período, medida pelo Índice FipeZap de Venda Residencial, um dos indicadores mais respeitados do segmento, Natal colhe mais um resultado positivo desde que implantou um novo PDN, há pouco mais de dois anos e meio.

Para Álvaro, os dados do Índice FipeZap comprovam o acerto e o alcance da nova política urbanística adotada pela sua gestão. “Desde que revisamos e instituímos o atual Plano Diretor, Natal experimenta um momento de crescimento que beneficia a todos: aos investidores, que veem bom retorno nos seus negócios; aos trabalhadores, que aproveitam novas oportunidades na ocupação de postos de trabalho; à população em geral, que também se beneficia com mais dinheiro circulando na nossa economia; e até o Poder Público, com acesso a novas divisas para colocar em prática boas políticas públicas em favor da coletiva”.

Com o PDN sancionado pelo prefeito em março de 2022, Natal já passou de 80 licenças emitidas para a construção de novos empreendimentos do setor. “São projetos com potencial para movimentar até R$ 3 bilhões nos próximos anos”, aponta o prefeito.

Segundo os dados coletados pelo Índice FipeZap, Natal detém o oitavo maior nível de valorização imobiliária do Brasil verificado entre outubro de 2023 e outubro deste ano, na comparação com outras capitais. O resultado coloca o município à frente de Fortaleza, Recife, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.  Antes do atual Plano Diretor, Natal vivia um período econômico de estagnação, enquanto via outros municípios da Região Metropolitana receber novos moradores e investimentos da construção civil. Em entrevista ao jornal Tribuna do Norte, o empresário Ricardo Abreu, dono de uma das maiores corretoras da cidade, afirma que “o advento do novo Plano Diretor mexeu com o mercado”. “Natal começou a ser vista novamente como um cenário promissor. À medida que o plano vai acontecendo, a gente pode ver com mais nitidez essa valorização”, observa o empresário, que é membro do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-RN).  

Autor(a): BZN



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