24 DEZ 2024
Há que se observar essa nota de esclarecimento da Assofme. A ‘mimimização’ das forças de segurança é um risco para a segurança pública. Muito para a população.
Agentes de segurança devem estar prontos para os mais difíceis enfrentamentos. Como sempre foi e deve continuar, principalmente nos tempos atuais de uma verdadeira guerra contra o crime organizado, que conta com exércitos destemidos, preparados fisicamentes e sem espaço para mimimi.
O que mais vemos são vídeos de policiais sem estrutura física perseguindo bandidos, e levando olé.
No RN, policiais trabalham um dia e folgam três. Como no dia de trabalho não há tempo para treinamentos, a solução poderia ser em dias de folga, até porque é questão de saúde mental e física, mas vai tentar colocar essa obrigação em norma. Logo gritam exploração etc., e a repercussão vai na linha de uma mão única.
Muito bem analisou um amigo meu: “O fim do modelo militar só tem como objetivo criar a possibilidade de militar ser sindicalizado. A partir daí eles chegam a ter o controle dos únicos servidores públicos que podem andar armados”.
A nota da Assofme:
- A Associação dos Oficiais Militares do Rio Grande do Norte acompanha com extrema preocupação o episódio envolvendo um sargento do 5º Batalhão da Polícia Militar que teria sofrido uma crise de comportamento dentro da unidade militar.
É de extrema irresponsabilidade e má fé a postura de alguns de tentar culpar o comandamento da instituição por um caso de saúde isolado de um praça, que merece atenção médica.
A tarefa delegada aos oficiais de coordenar uma unidade da Polícia Militar envolve um planejamento estratégico. No 5ºBPM este trabalho inclui fiscalizações e orientações para garantir o cumprimento de escalas, funcionamento de pontos bases, barreiras itinerantes definidos a partir de estudo de manchas criminais, ou seja, ocorrências. Desta forma, a atuação da tropa nas ruas não é aleatória, é feita a partir de estatísticas técnicas para garantir a presença da polícia nos locais onde a população precisa.
O hiato de 17 anos sem concurso público para oficiais da PMRN gerou graves problemas para a administração da Polícia Militar, o que reflete diretamente na segurança pública.
A chegada dos aspirantes a oficiais em julho de 2024 configura-se em importante etapa na melhoria do serviço ao cidadão. A atual escala do 5ºBPM e demais batalhões cumpre estritamente o que prevê o regramento do Comando Geral, resguardando folgas e descanso de praças e oficiais, sem qualquer abuso de autoridade.
O episódio, lamentável, que ocorreu com o sargento, cuja identidade será preservada em respeito a ele e sua família, é caso de saúde.
Ressalte-se que o fato em questão não tem qualquer ligação com as atividades profissionais desenvolvidas pelo sargento no batalhão, tampouco, qualquer relação com os seus superiores.
Importante frisar que o praça tem bom relacionamento com o comandamento do 5° Batalhão, inclusive tendo a anuência e apoio irrestrito para fazer cultos dentro da unidade, uma vez que o praça é evangélico.
Por fim, determinações definidas nas ações de um Comando são processos de uma rotina daqueles que atuam, diretamente,
para segurança de um povo.
Tentar atacar o comandamento de um batalhão é tentar atingir todo corpo de oficiais, que trabalha com seriedade, ética e competência. Essa postura de alguns
merece todo nosso repúdio.
Natal, 24 de dezembro de 2024
ASSOFME
Autor(a): Eliana Lima