Portugal amanheceu em efervescência besta segunda-feira (8), com megaoperação da Polícia Judiciária (PJ), através Unidade Nacional de Combate à Corrupção, deflagrada para cumprir mais de 100 buscas e prisão em todo país.

De acordo com a TVI24, cerca de 200 inspetores participam da operação para desbaratar um esquema que envolve militares, comandos e ex-comandos sob suspeitas de terem criado uma associação criminosa que agia em missões portuguesas da ONU, na República Centro-Africana (RCA), com tráfico de diamantes, ouro e droga, que seriam transportados da RCA para a Europa em aviões militares. 

Lupas também jogadas sobre lavagem de dinheiro por meio da compra de bitcoins. A investigação é da da PJ. As buscas estão sendo acompanhadas pelo juiz Carlos Alexandre, que expediu os mandados de busca e prisão.

Segundo a TVI, o regimento de Comandos, no quartel da Carregueira, seria a base dos principais suspeitos do esquema, em atuação há vários anos.

Os militares aproveitariam a ausência de fiscalização da carga transportada por aviões militares para montarem o negócio ilícito. 

A partir de Portugal, os diamantes em bruto seriam depois transportados por via terrestre para Antuérpia e Bruxelas, na Bélgica, onde seriam vendidos por valores milionários. 

Segundo o Público, os militares chegavam a receber 50% do valor. A operação de investigação teve início em 2020.

As buscas acontecem na Grande Lisboa, Porto, Bragança e Vila Real.

Em tempo

A extração de pedras preciosas na RCA tem chamado a atenção do mundo diante do trabalho forçado de crianças.

Autor(a): Eliana Lima