O Transtorno do Espectro Autista (TEA) representa um grande desafio para o atendimento especializado, especialmente no que diz respeito à oferta de terapias e serviços integrados, que são fundamentais tanto para os pacientes quanto para suas famílias. Visando proporcionar um atendimento mais completo e eficaz, a Hapvida NotreDame Intermédica ampliou sua rede de clínicas especializadas em Natal, com a entrega de unidades dedicadas ao tratamento de crianças no espectro.

Na capital potiguar, as duas unidades, já em atividade, contam com uma estrutura pensada para o atendimento especializado: uma localizada no bairro Lagoa Nova, na zona sul, e outra na unidade Potengi, na zona norte. Ambas as clínicas oferecem uma equipe multidisciplinar formada por profissionais qualificados, assegurando um cuidado integral para as crianças.

Os espaços foram projetados com uma infraestrutura totalmente adaptada às necessidades do tratamento de crianças com TEA, contemplando diferentes graus de suporte e contando com todos os recursos essenciais para um acompanhamento eficiente e personalizado. De acordo com Márcia Ribeiro, diretora-executiva do Núcleo de Terapias da Hapvida, “a ampliação da rede de clínicas próprias tem como principal objetivo aprimorar o monitoramento dos resultados, garantindo a eficácia e a evolução contínua dos tratamentos. A abordagem multidisciplinar e a continuidade do acompanhamento são fundamentais para o cuidado de crianças com TEA e outros transtornos do neurodesenvolvimento”.

Todas as crianças que iniciam o tratamento nas clínicas passam por uma avaliação inicial, conduzida por profissionais especializados, para o desenvolvimento de um plano terapêutico individualizado. Esse plano leva em consideração as orientações médicas, bem como as características e necessidades específicas de cada paciente.

O aumento significativo no número de diagnósticos de TEA nos últimos anos reforça a importância da iniciativa. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o transtorno afeta uma em cada 100 crianças no mundo. O relatório anual dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) indica que uma em cada 36 crianças de 8 anos é diagnosticada com TEA, evidenciando a crescente demanda por serviços especializados e integrados.

Autor(a): BZN