16 JUN 2020
A PNAD COVID19 estimou que 84,4 milhões da população brasileira ficaram sem trabalho na semana de 24 a 30 de maio.
Nesse período, o contingente de pessoas desocupadas passou de 9,8 milhões, na semana de 3 a 9 de maio, para 10,9 milhões, na semana de 24 a 30 de maio, uma variação de 10,8%.
O contingente de pessoas ocupadas também ficou estável, no mesmo período. Enquanto isso, a força de trabalho cresceu 1,6% e a população fora da força teve uma redução de 2,1%.
População residente, em idade de trabalhar, ocupada, desocupada, na força de trabalho e fora da força de trabalho na semana de referência (mil pessoas) - Brasil
Entre os 84,4 milhões de trabalhadores estimados pela PNAD COVID19, 14,6 milhões (ou 17,2% da população ocupada) estavam afastados do trabalho devido ao isolamento social.
Na primeira das quatro semanas cobertas, até agora, pela PNAD COVID19, esse contingente era de 16,6 milhões (ou 19,8% dos ocupados). No período analisado, houve uma redução de 2,0 milhões de pessoas nessa condição.
A pesquisa também estimou que 13,2% da população ocupada (ou 8,8 milhões) estavam trabalhando de forma remota na última semana analisada, contra 13,4% (ou 8,6 milhões) na primeira semana.
Por outro lado, no mesmo período, a população fora da força de trabalho (que não estava trabalhando nem procurava por trabalho) era de 74,6 milhões, dos quais 25,7 milhões (ou 34,4%) disseram que gostariam de trabalhar.
Além disso, cerca de 17,7 milhões de pessoas (ou 23,7% da população fora da força) não procuraram trabalho por causa da pandemia ou por não encontrarem uma ocupação na localidade em que moravam. Na primeira semana analisada, esse contingente chegava 19,1 milhões de pessoas (25,1%).
Autor(a): Eliana Lima