Política

Por determinação de Lula, Brasil recusa a Cúpula da Paz na Ucrânia

16 JUN 2024

Foto: Painel dos países que assinaram - redes sociais

Enquanto brasileiros apoiam a paz na Ucrânia, o Brasil, representando pela embaixadora do país na Suíça, Cláudia Fonseca Buzzi, recusou assinar o comunicado final da Cúpula da Paz na Ucrânia, neste domingo (16), em encontro mundial ocorrido na cidade suíça de Lucerna.


Contrários ao Brasil, 80 nações, mais a Comissão Europeia, o Parlamento Europeu e o Conselho da Europa assinaram o documento. A exemplo do Brasil, Arábia Saudita, Indonésia, México, Índia e África do Sul não assinaram. 


O presidente Lula da Silva (PT) recusou-se a comparecer ao evento, sob a justificativa de que a cúpula não alcança o objetivo pela paz sem o envolvimento dos russos nas negociações.


O convite a Lula foi feito pelo chanceler da Suíça, Ignacio Cassis, endossado pelo presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.


O comunicado da cúpula “reafirma a integridade territorial” da Ucrânia e apela pela troca de prisioneiros de guerra, além do regresso de crianças sequestradas pela Rússia. 


Na sexta-feira (14), para não mais atacar e matar o povo ucraniano, Putin propôs, apenas, que as que a Rússia fique com as regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, anexadas por Moscou em 2022, e abandone os planos de adesão à Otan.


Obviamente, seria um rendição da Ucrânia. No que o presidente Zelensky afirmou: “Estamos em guerra, não temos tempo, então o trabalho para a próxima reunião deve levar meses, não anos. Quando estivermos prontos, haverá uma nova cúpula e alguns países já se ofereceram para acolher”.

Autor(a): BZN



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