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Primeiras-ministras da Finlândia e Suécia falam sobre ingresso na OTAN

13 ABR 2022

Foto: Twitter

As primeiras-ministras da Suécia e da Finlândia, Magdalena Andersson e Sanna Marin, respetivamente, concederam hoje (13) coletiva de imprensa, em Estocolmo, sobre a nova análise de política de segurança dos países, que são da União Europeia.


Os holofotes estavam sobre a decisão do ingresso na OTAN. 


Achei interessante a análise que Scott Abel, pesquisador de gestão de mídia na Estonian Business School, fez no perfil dele no Twitter.


Após assistir a coletiva das poderosas primeiras-ministras, ele conjecturou:


- Minha conclusão rápida depois de ouvir suas declarações é que a Finlândia se inscreverá primeiro na OTAN e, na linguagem de Marin, levará "semanas" e não meses. A revisão de segurança deles foi concluída hoje e eles vão debatê-la imediatamente. 


Andersson foi um pouco menos contundente na linha do tempo, e pode demorar até o final de maio para ter uma discussão parlamentar e votação.


Mas ela enfatizou tanto quanto Marin, como a situação de segurança mudou, não apenas com o início da guerra, mas a exigência da Rússia de renegociar a estrutura de segurança da Europa no final do ano passado, o que IMO, ela enfatizou ainda mais do que a Ucrânia.


A questão torna-se, uma vez que parece que temos aqui duas velocidades, que tipo de garantias de segurança podem ser dadas entretanto antes de o artigo 5º entrar em vigor. E, em quanto tempo os parlamentos da OTAN podem ratificar, e existe o perigo de alguém vetar (Hungria, talvez)?

Autor(a): Eliana Lima



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