16 SET 2022
Ganhou repercussão nas redes sociais e na imprensa a frase 'voto útil'. A repercussão veio após o ex-presidente Lula da Silva (PT) defender abertamente e o presidente Jair Bolsonaro de forma mais moderada.
Trata-se da estratégia dos candidatos que lideram as pesquisas para atrair eleitores de Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB). Ou seja: seria o voto para 'deseleger' um concorrente que não se quer ver eleito.
Candidato ao Senado, o deputado federal Rafael Motta (PSB), que trava disputa para ser o candidato apoiado também pelo PT no Rio Grande do Norte, já bradou contrário a essa estratégia.
Diz que o discurso do “voto útil" surge para esconder o acordão feito em torno de Carlos Eduardo (PDT) e para inutilizar a escolha consciente do eleitor, “beneficiando quem não tem nada a oferecer além de um discurso raso e oportunista".
Completa: "Não se combate o bolsonarismo com quem ajudou a eleger Bolsonaro”. Lambra que em 2018 Carlos Eduardo votou em Bolsonaro e "mudou o discurso para se aproximar da governadora Fátima Bezerra e fazer valer o seu interesse político".
Diz mais:
- A eleição de Bolsonaro não é, obviamente, o cenário que nós queremos. Muito pelo contrário, estamos com o presidente Lula e trabalhamos para que a eleição seja decidida logo no primeiro turno. Mas já pensou, nesse pior cenário possível? Bolsonaro vencendo, quantos dias seriam necessários para Carlos Eduardo estar na sua base de apoio? Só é possível derrotar o bolsonarismo com quem nunca se rendeu a ele. E isso, minha história de coerência está aí para mostrar”.
O parlamentar considera que existem pesquisas de toda ordem, mas quando "o próprio sistema bolsonarista divulga que Bolsonaro só tem 27% do eleitorado do estado, então podemos considerar que, na melhor das hipóteses, Bolsonaro só pode ter 27% dos votos dos potiguares. Isso significa que Rogério Marinho, em sua melhor performance, com muito otimismo, só consegue bater a marca dos 27% porque não há o casamento do voto de Lula com o de Rogério”.
Avalia que 73% do eleitorado potiguar não acompanhará RM. "Temos muita margem de crescimento no campo progressista. Não existe essa história de ‘ter que votar’. Isso é um argumento falacioso, para que você não reflita a respeito e acabe abraçando o pior candidato. Rogério e Bolsonaro têm como teto 27% e há 73% em busca de uma candidatura diferente da que eles representam. E essa candidatura não precisa ser de um candidato com postura duvidosa, marcada por conveniências, como a de Carlos Eduardo, que há quatro anos fazia duras críticas à governadora Fátima e ao PT, e até poucos meses atrás acusava a governadora de roubo, enquanto nosso mandato estava destinando emendas para ajudar o Estado e os municípios no enfrentamento à pandemia”.
Autor(a): Eliana Lima
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