O potiguar Rogério Marinho se despediu hoje (31) do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), para tratar da sua candidatura ao Senado pelo Rio Grande do Norte.

No Palácio do Planalto, diante do presidente Bolsonaro, ministros, parlamentares, familiares e convidados, não levou discurso pronto. Foi tudo, como falamos aqui, na ponta da língua.

Discorreu com eloquência e firmeza sobre importantes dados de realizações para o desenvolvimento do Brasil, principalmente o Nordeste, que sempre foi muito propalado, mas esquecido após comícios eleitorais.

Em um trecho dos poucos mais de sete minutos, disse que em dois anos e um mês ele e o presidente Bolsonaro percorreram 178 municípios de todos os estados brasileiros, com 378 eventos diferentes, “não de festa, não de pirotecnia, mas de realização, de entrega, de prestação de contas”. 

Segundo RM, mais de 15 mil obras foram entregues pelo MDR nesses poucos mais de três anos de governo. Diz que talvez as pessoas não tenham percepção da dimensão desses dados, mas são de fundamental importância para o desenvolvimento: 

Em apenas um ano deste governo, o país recebeu um acréscimo de mais de 1 mil porcento, com o marco do saneamento. “Nós passamos de R$ 4,5 bilhões por ano para quase R$ 50 bilhões. Não tem paralelo. Isso significa que mais de 9 milhões de brasileiros terão tratamento de esgoto nas suas casas. Isso significa dizer que mais de 19 milhões de brasileiros vão ter água de qualidade nas suas casas”.

Falou sobre a maior obra hídrica do mundo que o Brasil recebe, a de transposição de águas do Rio São Francisco, com seus mais de 3 mil quilômetros de canais e de barragens. 

Lembrou:

- Nós efetivamente estamos transformando e emancipado uma região que por muito tempo foi utilizada como massa de manobra, de quem se apropriava do aparelho estatal para fazer dele uma condição de replicação das oligarquias vigentes. 

Asseverou:

- Quando nós chegamos em 9 de fevereiro de 2022 ao Rio Grande do Norte com as águas do São Francisco, nós podemos dizer que nos 200 anos de emancipação do Brasil, 200 anos da nossa independência este ano, nós podemos dizer que finalmente chegamos também com a emancipação do Nordeste brasileiro no dia 9 de fevereiro de 2022.

Mais

A todo tempo disse que trabalhou num governo que funciona como deve: servindo ao povo. Essa, sim, a autoridade máxima, que mantém o País com o custo do seu trabalho.

E mais

Alertou para a importância da democracia e do direito à liberdade de expressão de pensamento. Lembra que o país é laico, mas as pessoas têm o direito a optar por sua religião, remetendo ao passado a tradição cristã que vem desde então.

No Twitter, Rogério escreveu:

- Hoje, deixo o honroso cargo de Ministro do Desenvolvimento Regional para outra missão. Com o PR @jairbolsonaro, realizamos um grande trabalho, melhorando a vida das pessoas. Saio com certeza da missão cumprida e tranquilo por deixar a pasta sob comando do Ministro Daniel Ferreira

Pois bem

Vamos ao currículo de Daniel Ferreira:

Especialista em Gestão e Orçamento Público, Daniel de Oliveira Duarte Ferreira é graduado em Engenharia Civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. 

Em abril de 2020, foi nomeado Secretário-Adjunto da Secretaria-Executiva do Ministério do Desenvolvimento Regional. 

Anteriormente, ocupou o cargo de diretor do Departamento de Produção Habitacional da Secretaria Nacional de Habitação do mesmo ministério. É servidor do cargo de Analista de Infraestrutura do Ministério da Economia.

Em 2010 passou a atuar no Ministério das Cidades – atualmente Ministério do Desenvolvimento Regional. Foi Gerente de Projeto da Secretaria Executiva e exerceu as funções de Chefe de Gabinete e de Chefe da Assessoria Técnica do secretário-executivo; assessor técnico da Diretoria de Integração, Avaliação e Controle Técnico da Secretaria-Executiva. 

Entre 2008 e 2010, ocupou cargo efetivo de Técnico de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União (CGU), exercendo atividades de auditoria e fiscalização das unidades administrativas integrantes do Ministério da Justiça.

 

Autor(a): Eliana Lima