A Secretaria da Administração Penitenciária (Seap) realiza a Operação Semana Santa, para reforçar as revistas dos presos e da infraestrutura das carceragens de 17 estabelecimentos prisionais do RN. 

E determinou que o  patrulhamento nas áreas externas seja ampliado.  A ação conta com a participação de policiais penais de plantão, dos grupos especializados e do reforço através do implemento da diária operacional, informa a Seap.

O sistema prisional do RN tem 11.765 detentos nos regimes aberto, semiaberto e fechado. 

“Um a um, os internos são retirados das celas em direção ao pátio e passam por uma revista pessoal.  Após a vistoria e, com as celas vazias, é realizada a revista estrutural de forma detalhada e minuciosa. Os servidores tentam identificar qualquer violação na estrutura física das celas à procura de objetos que possam ser usados em fugas ou princípios de rebeliões e motins”, explica a Seap. 

Pois bem

São verificados paredes, teto, piso, colchões, roupas, grades, cadeados, objetos de uso pessoal e até pias e vasos sanitários, com a utilização de raquetes para detecção de metais e cães farejadores. 

Locais da operação:

Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta; Penitenciária Rogério Coutinho Madruga, em Nísia Floresta; Penitenciária Estadual de Parnamirim; Cadeia Pública de Natal; Penitenciária João Chaves Masculino e Feminino, em Natal; Centro de Detenção Provisório Feminino de Parnamirim; Cadeia Pública de Nova Cruz; Cadeia Pública Dinorá Simas, em Ceará-Mirim; Penitenciária Agrícola Doutor Mário Negócio, em Mossoró; Penitenciária Feminina de Mossoró; Cadeia Pública de Mossoró; Centro de Detenção Provisório de Apodi; Centro de Detenção Provisório de Caraúbas; Penitenciária Regional de Pau dos Ferros; Unidade Psiquiátrica de Custódia e Tratamento, em Natal; e Penitenciária Estadual do Seridó, em Caicó. 

Em tempo

Segundo a Seap, “nada de ilegal foi localizado nas celas, confirmando que as revistas diárias feitas pelos servidores das unidades e o uso de novas tecnologias, como o scanner corporal, têm sido eficientes”.

Autor(a): Eliana Lima