Política

Soma de tributos no Brasil bate novo recorde e chega a R$ 1 trilhão na madrugada desta terça-feira

02 MAI 2022

O Impostômetro, painel instalado na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), no Centro Histórico da capital paulista, registrará por volta de 1h30 desta terça-feira (3) nada menos que R$1 trilhão de tributos, pagos pelos contribuintes brasileiros aos governos federal, estaduais e municipais desde o início do ano. Entram na contabilidade impostos, taxas e contribuições, incluindo as multas, juros e a correção monetária, segundo a ACSP.

Bate mais um recorde. Em 2021, a marca foi registrada 16 dias depois. Em 2020, no mesmo período, em plena pandemia, a soma foi de R$ 714,9 bilhões.Em 2019: R$ 867,5 bilhões. Em 2018: R$ 816,4 bilhões. Em 2017: R$ 759 bilhões. Em 2016: R$ 676,8 bilhões. 2015: R$ 690,6 bilhões.

Sobre a explicação para a maior arrecadação, considerando o mesmo período do ano passado, o economista Marcel Solimeo, da ACSP, se deve, principalmente, ao aumento da inflação. 

Lembra que parte dos impostos incidem sobre os preços dos produtos, o chamado imposto embutido. "Quanto maior o preço, maior o imposto embutido. Alguns itens estão extremamente tributados, como o caso dos combustíveis e da energia elétrica".

Pois bem

No mês das mães, os consumidores que saírem para comprar os presentes ou lembranças vão pagar pelo menos 36% em impostos no preço final do produto, informa a ACSP. No caso de perfumes importados, por exemplo, 78,99% são tributos. Os nacionais, um pouco menor, 69,13%. 

O cálculo é feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT).

Autor(a): Eliana Lima



últimas notícias