23 JUN 2022
Diante da polêmica em torno da criança de 11 anos que engravidou vítima de estupro, o senador Styvenson Valentim (Podemos) lembrou do seu Projeto de Lei que trata da castração química para estupradores.
Vítima de estupro, a menina descobriu que estava na 22ª semana de gravidez ao ser encaminhada a um hospital de Florianópolis (SC), onde teve o procedimento de aborto negado, sob a justificativa de que interrupção só é realizada na unidade em até 20 semanas.
A juíza responsável pelo caso determinou que ela fosse mantida em um abrigo para protegê-la, diante da suspeita de que a violência ocorreu na casa onde mora, e a possibilidade de ter sido por um menino de 13 anos. Depois veio a polêmica devido a magistrada ser contrária ao aborto.
Na tarde de hoje (23), o Ministério Público Federal (MPF) informou que o procedimento de interrupção foi realizado ontem (22).
Em nota, o hospital informou que não informa sobre os pacientes em respeito à privacidade, e porque o caso está em segredo de justiça. A advogada da família também não quis se pronunciar.
De volta
A Styvenson, ele escreveu no Instagram:
- E se fosse com o seu filho, sua filha ou alguém da sua família, a castração química faria sentido para você?
Desde 2019 venho lutando para que meu projeto sobre a castração química (PL 3127/2019) vire lei. O presidente @jairmessiasbolsonaro apresentou projeto semelhante quando era deputado.
Por que será que não vai para frente em um país onde as estatísticas apontam que a cada hora, duas crianças entre 10 e 14 anos são estupradas? Isso sem contar as demais vítimas.
Quer saber mais como funciona a castração química? Contamos tudo nos stories.
Autor(a): Eliana Lima