07 FEV 2020
A Universidade Estácio de Sá está com inscrições abertas para o Programa de Alfabetização e Letramento de Jovens e Adultos, que oferece cursos gratuitos a analfabetos. As inscrições podem ser feitas diretamente nas salas de matrícula das 12 unidades da Estácio participantes.
No campus Estácio Natal, os interessados podem realizar a inscrição na unidade Zona Norte, localizada no bairro Igapó.
As aulas acontecem no período noturno, duas vezes por semana, com duração de três horas por dia, durante quatro meses. Os alfabetizandos têm aulas com estudantes dos cursos superiores de Licenciaturas da Estácio - como Pedagogia, Letras, História, Geografia e Matemática – além da participação do corpo docente da Instituição.
“As equipes estão preparadas para receber essas pessoas”, disse hoje (7) a coordenadora do programa, Alexandra Witte. A partir de 1º de março, os candidatos serão chamados para entrevista nas unidades onde fizeram a inscrição, e as aulas devem começar no dia 9 nas unidades da universidade, no período noturno. As aulas serão dadas por docentes da Estácio e estudantes dos cursos superiores de pedagogia, letras, história, geografia e matemática. São cinco alunos alfabetizadores, o que garante um ensino individualizado, informou Alexandra, que também é coordenadora de Responsabilidade Social da universidade..
Todo o material didático será gratuito. “A pessoa não paga nada para fazer o curso, não tem que comprar nada. Todo o material é dado pela Estácio. Isso é um grande facilitador”, disse Alexandra.
Segundo a coordenadora do programa, como Como se trata de um público muito tímido, os alunos recebem atenção especial, porque muitos acham que não são capazes de aprender, têm vergonha ou tiveram experiências ruins em escolas quando crianças. Alexandra ressaltou que a metodologia é especial: não tem avaliação, nem prova. Tudo é feito de modo que eles se sintam à vontade e não se preocupem com erros ou acertos. “O objetivo é estimular os alunos a aprender.”
A participação é aberta a quem 18 anos ou mais, sem limitação de faixa etária. “A gente tem alunos de 70 e 80 anos. Todos são muito bem-vindos ao projeto”. Alexandra destacou que, apesar de não saberem ler, muitos acumulam vários saberes durante a vida. Por isso, há uma troca muito grande. “A gente os ensina a ler e a escrever, mas aprende muito com eles também.”
Fonte: Agência Brasil