Dos cerca de 4,5 milhões brasileiros que vivem em outros países, apenas um mora na Coreia do Norte. É o poeta e diplomada carioca Luís Felipe Silvério Fortuna, 61 anos. É o embaixador do Brasil em Pyongyang, capital norte-coreana. Fortuna já trabalhou na Venezuela, Rússia e, por dois períodos, na Inglaterra. 

Embaixada inaugurada em julho de 2009, no segundo mandato do presidente Lula da Silva (PT). Capitaneada por quem? Elementar! Celso Amorim!

Apesar das sanções internacionais, o Brasil mantém relações comerciais com a Coreia do Norte. É o único país das Américas que conta com representação diplomática nas duas Coreias.

As relações entre Brasil e Coreia do Norte, entretanto, foram restabelecidas em 2001, no governo Fernando Henrique Cardoso. Em 2005, já governo Lula, foi aberta em Brasília fica a Embaixada da Coreia do Norte para missão diplomática no Brasil. O embaixador extraordinário e plenipotenciário da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) no Brasil é Kim Chol Ha.

O primeiro embaixador brasileiro em Pyongyang, sem alarde, numa operação cercada de sensibilidade diplomática, foi o veterano diplomata Arnaldo Carrilho. A sua chegada ao país mais fechado do mundo foi durante a tensão diante do governo norte-coreano ter disparado quatro mísseis de curto alcance em testes que voltaram a pôr os países vizinhos em alerta. Dois dias depois, em um novo desafio à comunidade internacional, mais sete mísseis balísticos foram disparados.

Depois, assumiu o posto foi o diplomata gaúcho Cleiton Schenkel, que ocupou a embaixada de 2016 a 2018, morando com a esposa e o filho pequeno. 

Autor(a): Eliana Lima