Era 6 de dezembro de 2016, quando o engenheiro e historiador Manoel Cavalcanti Neto escreveu:

- Volonté.

Pela cidade

Sem mochilas às costas

Mas sempre com um livro na mão, 

Preferencialmente de poemas.

Aparentemente sem vontade,

Aparentemente sem sono,

Aparentemente sem fome.

Segue silenciosamente

A passos longos e firmes. 

Sempre surge a

Vontade de chegar perto.

E assim faço,

Para prosear vagarosamente.

Sobre poesia, sobre música, 

Sobre livros... sobre a vida.

Incompreendido por muitos

E querido por outros tantos.

Por causa de uma estranheza 

De indizível beleza

Carrega esse fado dos bardos.

Para o conhecer

Basta chegar mais perto

Chamá-lo de amigo

E sorrir, só sorrir...

Autor(a): BZN