Membro do Conselho Estadual de Cultura do RN, o historiador Ivan Lira de Carvalho postou nas redes sociais:

- A sessão do Conselho Estadual de Cultura desta semana foi exclusiva para tratar da situação de penúria da torre da Igreja do Galo. Esclarecimentos importantes prestados pelo Frei Diniz, guardião do convento e do templo e do Frei França,que já pertenceu ao Cons  Est de Cultura/PE.

Pois bem

A Igreja de Santo Antônio, em Natal, conhecida como Igreja do Galo, foi tombada pela Fundação José Augusto por sua importância cultural para o Rio Grande do Norte. 

Apesar disso, sofre consequências do tempo e sem a devida atenção diante da grandiosa importância histórica. Para recuperar o patrimônio, Frei Diniz lançou uma campanha para a reforma, que já foi iniciada. Para colaborar, o pix de conta específica para as obras, na Caixa Econômica, é o e-mail conventosantoantonio@hotmail.com. Todos podem ajudar nessa causa.

Trata-se da terceira igreja construída na capital-potengi. Belíssima. Segundo Jeanne Nesi, em seu livro Natal Monumental, as  obras de construção do templo foram concluídas, provavelmente, em agosto de 1766, “data que se acha inscrita no alto da porta principal”. 

Conta que a arquitetura é um exemplar representativo do estilo barroco em Natal, com a “fachada principal emoldurada por cunhais em pedra de arenito, e cimalha em massa”. Possui um corpo central, ala lateral e uma torre quadrangular com cúpula revestida de azulejos, encimada pelo galo que identifica a igreja. 

Detalha que o galo foi presente do capitão-mor Caetano da Silva Sanches, devoto de Santo Antônio e que governou a Capitania de agosto de 1791 a março de 1800.

 A beleza da Igreja do Galo pelas lentes de Iang Chaves

Autor(a): BZN