22 ABR 2021
Como era previsto, o prefeito Álvaro Dias anunciou há pouco que não seguirá dessa vez a íntegra do decreto definido pelo governo estadual, por discordar das restrições que continuam impostas, mesmo com a redução no número de casos e internações por covid na capital-potengi.
O anúncio foi feito na reunião entre prefeitos e representantes do setor produtivo potiguar na Femurn (Federação dos Municípios do RN).
Detalhe: reunião que contou com a presença do presidente da ABIH no RN (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis), Habib Chalita.
Há oito meses que o empresário alertou que as restrições que afundaram o turismo iriam chegar ao setor de bares e restaurantes. E desde então decidiu não participar mais das reuniões do governo e desautorizou que o Executivo divulgasse o nome da ABIH em suas decisões. Contou com o aval dos associados.
Pois bem
Álvaro explicou que ficou decidido por um decreto alternativo, com o apoio das entidades representativas, das classes produtivas, dos prefeitos do interior, por discordarem do novo deecreto do Estado.
EAssim, serão liberados venda e consumo de bebida alcoólica nos bares e restaurantes "desde que dentro do horário de funcionamento, até as 22h", alertou o prefeito de Natal.
Chamou atenção para a importância do turismo na geração de emprego e renda, onde entram bares, restaurantes, hotéis e pousadas, que considera imprenscindível o funcionamento para "manter os empregos dos garçons, dos cozinheiros e precisam também se manter e sobreviver".
Mais
Tais estabelecimentos poderão funcionar aos domingos e feriados, até 22h, diferentemente do que foi decidido pelo governo. Música ao vivo continua vetada.
Para o cumprimento das normas, informou que será rígida a fiscalização pela Guarda Municipal, STTU e Semurb.
Justificou
- Nós resolvemos tomar essa decisão de dar uma flexibilização maior do que o governo do estado deu, entendendo que estamos fazendo isso com toda responsabilidade e cautela possível.
Prefeito de São Tomé e presidente da Femurn, Babá Pereira disse que o decreto da Prefeitura de Natal servirá como orientação para os demais municípios.
Foi taxativo quanto à decisão do estado:
- O governo chegou com o decreto já pronto, mas, inclusive, pedimos para analisar essa possibilidade, pelo menos da Lei Seca. O governo foi intransigente e disse que não, que o decreto era daquele jeito e não tinha mais o que fazer.
Para as escolas, Álvaro Dias informoi que vai formalizar convênio com o Sebrae para a elaboração de um "protocolo rígido" que garanta a proteção das crianças e, assim, lkiberar gradativamente o retorno das aulas.
Autor(a): Eliana Lima