A explicação é do advogado Alex Gurgel, em seu perfil no Instagram:

- Antes, o esgotamento, o cansaço e estresse eram uma preocupação das empresas frente ao baixo rendimento, à falta de produtividade ou a perda de profissionais. Agora, esses fatores, que caracterizam os sintomas da Síndrome de Burnout, tornam-se também um fator de risco jurídico e financeiro.

A partir do dia 1 de janeiro de 2022, entra em vigor a nova classificação para esse transtorno, a CID 11. O Burnout será considerado doença ocupacional decorrente do trabalho e, com isso, passará a ser tratado de forma diferente.

Reforçar essa nova medida é não só uma forma de repassar a informação e manter você, empregado(a) ou empregador(a), alerta sobre o que vai mudar e quais serão seus direitos e deveres, mas também joga luz à necessidade das organizações se posicionarem de forma mais proativa frente às questões de saúde integral dos seus(suas) funcionários(as).

Trabalhadores(as) não são máquinas, são seres humanos, e antes de qualquer cargo, função ou denominação, precisam ser tratados(as) e priorizados(as) como tal. Uma empresa só vai bem quando sua equipe está bem, e zelar pela saúde e bem-estar no ambiente de trabalho é uma responsabilidade legal e moral.

Quer entender mais sobre o que muda com a nova classificação? Deslize as imagens para o lado e confira! Caso fique com alguma dúvida, pode deixar uma pergunta nos comentários.

Autor(a): Redação