30 DEZ 2024
O presidente interino da Coreia do Sul, Choi Sang-mok, ordenou nesta segunda-feira (30) uma inspeção de emergência de toda a operação aérea do país, enquanto os investigadores trabalhavam para identificar as vítimas e descobrir o que causou o último desastre aéreo em solo sul-coreano.
Todos os 175 passageiros e quatro dos seis tripulantes morreram quando um Boeing 737-800 da Jeju Air aterrissou de barriga e derrapou no final da pista do Aeroporto Internacional de Muan, explodindo ao se chocar contra um muro. Apenas dois membros da tripulação foram retirados com vida da aeronave.
Por enquanto, a prioridade máxima é identificar as vítimas, apoiar as famílias e tratar os dois sobreviventes, disse o presidente interino em uma reunião de gerenciamento de desastres em Seul.
Como primeiro passo, o Ministério dos Transportes anunciou planos para realizar uma inspeção especial em todas as 101 aeronaves Boeing 737-800 operadas por companhias aéreas sul-coreanas a partir desta segunda-feira (1º), com foco no registro de manutenção dos principais componentes.
Os investigadores estão examinando possíveis colisões com pássaros, se algum dos sistemas de controle da aeronave foi desativado e a aparente pressa dos pilotos em tentar pousar logo após declarar uma emergência como possíveis fatores do acidente, informaram os bombeiros e as autoridades de transporte.
Os especialistas afirmam que ainda restam muitas dúvidas, inclusive por que o avião, equipado com dois motores CFM 56-7B26, parecia estar viajando tão rápido e por que seu trem de pouso não parecia estar abaixado quando derrapou na pista e bateu no muro de concreto.
Autor(a): BZN
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