26 JUN 2020
O Facebook anunciou hoje (26) que proibirá mensagens de ódio nos anúncios e vai mirar em publicações de políticos que violem as 'regras' da rede social.
O CEO Mark Zuckerberg disse que serão assinaladas todas as mensagens de políticos que desacordem com as regras da rede social.
Incluam-se aí os presidentes Donald Trump (EUA) e Jair Bolsonaro.
A decisão chega em meio a uma turbulência de pressão que a rede enfrenta da sociedade civil, de seus colaboradores, utilizadores e clientes, que cobram mais regulagem de conteúdos que incitam ao ódio.
Ele tinha se recusado antes a tomar medidas relativamente a mensagens de Trump que sugeriam que votos por correspondência levariam à fraude eleitoral nos Estados Unidos, enquanto o Twitter, avisou, nas mesmas mensagens, o rótulo "verifique os fatos".
Pois bem
As ações do Facebook e do Twitter caíram 7% nesta sexta-feira depois de a Unilever, empresa de marcas como Ben & Jerry's Ice Cream e Dove, informar que suspenderá a publicidade no Facebook, Twitter e Instagram pelo menos até ao final do ano.
A fabricante europeia defende que a atmosfera polarizada que se vive nos EUA, antes das eleições presidenciais de novembro, colocou a responsabilidade de agir sobre as marcas.
O Facebook, diga-se, vem sendo alvo de movimento que instiga a suspensão de publicidade para pressionar a empresa a fazer mais para evitar que conteúdos racistas e violentos sejam partilhados na sua plataforma.
Autor(a): Eliana Lima