03 SET 2022
Sustentabilidade e o conhecimento sobre a história dos povos indígenas foi tema da aula de campo realizada na última sexta-feira (2), com estudantes da Escola Municipal José do Patrocínio Pereira Pinto ao Sítio Histórico e Ecológico Gamboa do Jaguaribe, localizado no bairro da Redinha. Ao todo, 27 alunos do 4° ano do Ensino Fundamental participaram da atividade.
A aula contou com a participação dos alunos na trilha ecológica, com o intuito deles conhecerem o espaço, ao mesmo tempo em que aprendiam a história do ambiente e os fatores culturais envolvidos no local. Os estudantes puderam observar os manguezais e o rio da região, percorrendo mais de 30 minutos de trilha na floresta.
Guiando a visita da escola, o produtor audiovisual, cultural e guia turístico do local, Fábio de Oliveira, explicou sobre a importância de se receber uma escola pública no Sítio Ecológico da Gamboa do Jaguaribe. “A aula de campo em um espaço como o nosso é de muita importância para desconstruir a narrativa colonial que é imposta desde muitos séculos, um espaço de diálogo para trazer na vivência essas histórias dos nossos povos. A versão do caçado e não do caçador. Pensamos em trazer a perspectiva dos nossos povos, trazendo vários elementos, as lutas que estão sendo travadas neste mais de 500 anos, questões ambientais, de preservação, que são fundamentais de serem discutidas”, comentou Oliveira.
A professora da Escola Municipal José do Patrocínio Pereira Pinto que acompanhou a turma na aula de campo, Josineide dos Santos Barbosa, contou que já trabalha as questões de cultura indígena e afro brasileira em sala de aula, e a aula de campo acaba se mostrando como uma extensão valiosa para o processo de aprendizado. “A importância em primeiro lugar é a consciência ecológica, que eles precisam desenvolver, pois vivem na cidade e não tem contato com essa área verde, preservada, como esse espaço. É fundamental que eles tenham essa consciência da preservação, da questão indígena e sua importância. A história dos índios e do nosso país”, explicou Josineide.
Autor(a): Marcos Pinto
Fonte: Prefeitura de Natal