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Filho de atores espanhóis é detido na Tailândia por morte e esquartejamento de médico colombiano

08 AGO 2023

Foto: do perfil de Daniel Sancho no Instagram

No perfil do Instagram ele se intitula como “aventureiro”. Na imprensa, é descrito como chef. 


Daniel Sancho Bronchalo, 29 anos, ganhou as páginas policiais do mundo diante de um crime com requintes de alta crueldade.


Ele foi detido na Tailândia por suspeita da morte e esquartejamento do cirurgião colombiano Edwin Arrieta Arteaga, 44 anos, na turística ilha de Koh Phangan. 


O caso ganhou maior repercussão por ser Daniel filho do famoso ator espanhol Rodolfo Sancho, fruto do seu casamento com a atriz Silvia Bronchalo.


No domingo (6), Daniel viajou com a polícia por sete locais diferentes para identificar partes do corpo do médico. A polícia tailandesa continua investigando o caso e prossegue com as buscas pelos restantes mortais.


De acordo com o jornal Bangkok Post, na sexta-feira (4), Daniel foi levado pela polícia a uma área na ilha de Ko Pha Ngan para ser interrogado sobre o desaparecimento do amigo, e negou qualquer relação com o caso. No dia anterior, ele denunciou o desparecimento às autoridades. Dia em que foram encontrados restos humanos dentro de um saco.


Após encontrar novos restos humanos, juntamente com roupa, a polícia passou a suspeitar de que poderiam pertencer ao colombiano desaparecido.


As autoridades descobriram que Daniel, que trabalha como chef, comprou, na terça-feira (31), uma faca, luvas de borracha, esponja de cozinha e detergente. Ao investigarem o quarto de hotel, perceberam que a geladeira, banheiro e lava-louça tinham sido limpos, mas nos ralos encontraram vestígios de sangue, gordura e cabelos.


No sábado (5), segundo Panya Niratimanon, chefe da polícia de Koh Pha Ngan, à AFP, o rapaz assumiu a autoria e disse que cometeu o crime porque se sentia refém. Declarou que matou e esquartejou na noite de quinta-feira (3).


Perante seus advogados oficiais tailandeses e agentes na delegacia de Koh Phangan, onde está detido, declarou: “Eu sou culpado, mas eu era refém de Edwin. Ele fez-me refém. Era uma jaula de cristal, mas era uma jaula. Me fez destruir a relação com minha namorada, me obrigou a fazer coisas que nunca teria feito”.


Negou que tivesse relação sentimental com a vítima, e disse: “Ele era obcecado por mim. Me enganou, me fez acreditar que o que eu queria era fazer negócios comigo, colocar dinheiro na empresa que eu sou sócio. Fazer coisas juntos, ir para o México, Chile, Colômbia, abrir um restaurante. Mas era tudo mentira. Tudo o que eu queria era que eu fosse o namorado dele”.


O cirurgião Edwin Arrieta:


Autor(a): BZN



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