08 JAN 2025
Os governadores de estados ricos e povo pobre engrossam coro para a continuidade da injustiça com idosos e mães de crianças condenados e presos, enquanto os criminosos estão soltos promovendo o narcoestado e dilapidando o patrimônio do povo brasileiro.
Em tempo!
Essa turma da seletividade e hipocrisia é a mesma que lutou pela anistia de militantes de organizações armadas que cometeram crimes como sequestros, assaltos e atentados em nome da luta contra a ditadura. A Lei da Anistia, promulgada em 28 de agosto de 1979, concedeu perdão tanto a agentes do Estado que cometeram violações de direitos humanos quanto a opositores políticos envolvidos em ações violentas.
Embora a Lei da Anistia tenha tido caráter geral, ela gerou controvérsias, especialmente porque garantiu impunidade a torturadores e outros agentes da repressão. Por outro lado, também permitiu o retorno de exilados e a reintegração de presos políticos e militantes que haviam participado de ações armadas.
Entre os grupos que participaram de ações violentas contra o regime militar:
• ALN (Ação Libertadora Nacional)
• VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária Palmares)
• MR-8 (Movimento Revolucionário 8 de Outubro)
• VPR (Vanguarda Popular Revolucionária)
Essas organizações foram responsáveis por ações como:
• O sequestro do embaixador dos EUA na época, Charles Elbrick, em 1969, realizado pela ALN e pelo MR-8.
• Atentados com bombas e assaltos a bancos para financiar a luta armada.
Embora muitos dos militantes dessas organizações tenham sido presos, torturados e mortos pelo regime militar, alguns foram posteriormente reconhecidos como anistiados políticos por suas ações terem ocorrido no contexto de resistência ao autoritarismo.
Dos quatro sequestros de diplomatas realizados na história do Brasil, a ALN, da qual foram integrantes Dilma Rousseff e José Dirceu, participou na execução de dois. O primeiro, junto com o MR-8, foi o do embaixador norteamericano Charles Burke Elbrick, e o segundo foi o do embaixador alemão Ehrefried Von Holleben, que libertou 44 presos políticos.
Autor(a): Eliana Lima