17 FEV 2023
"Uma medida para combater a especulação imobiliária", disse o primeiro-ministro António Costa para explicar o motivo do governo português ter aprovado, nessa quinta-feira (16), o fim dos Vistos Gold, com a intenção de que mais casas possam entrar no mercado com preços mais acessíveis.
Agora, acabam as novas licenças para os Vistos Gold e as que existem serão renovadas se forem investimentos imobiliários para habitação própria e permanente ou para descendentes. Outro critério será quando a casa "for para o mercado de arrendamento".
O Visto Gold já tinha passado por mudança, desde janeiro do ano passado, quando a aquisição de habitações por estrangeiros passou a ser restrita a imóveis localizados fora dos grandes centros.
Segundo ele Jornal de Negócios, das 11.535 ARIs (autorização de residência a estrangeiros) concedidas até ao final de 2022, 10.593 foram de critério para aquisição de bens imóveis, com investimento total de 6.041 milhões de euros, “dos quais 534,1 milhões correspondem à compra para reabilitação urbana, com 1.485 ARI”.
O jornal O Público informou que o “critério de transferência de capitais levou à atribuição de 920 vistos (num montante de 712 milhões de euros) e o critério de criação de postos de trabalho totaliza a atribuição de 22, com a criação de outras tantas empresas em dez anos das quais quatro já foram, entretanto, liquidadas”.
Autor(a): Eliana Lima