Recebo de um amigo de Minas Gerais uma mensagem de WhatsApp em que ele mostra o convite para as comemorações aos 80 anos da Conferência do Potengi, que segue acompanhado de uma cartilha em quadrinhos que conta a história do encontro entre os então presidentes Getúlio Vargas (Brasil) e Franklin Roosevelt (EUA) em Natal, feito pelo governo do RN.

Tudo muito bom, tudo muito bem…até se deparar com o recheio da cartilha. Não faltaram expressões usuais da esquerda em campanha eterna, digamos assim. Disse meu amigo: “Boa noite. Recebi hoje e até agora estou pasmo com o conteúdo”.

A lei é municipal - Natal. Capital que já aparece nas aspirações para a prefeitura com o nome da deputada federal Natália Bonavides (PT).

Então 

Apenas um trecho do final da cartilha, como se fosse mensagem do Mestre Índio: “Façam surgir um mundo novo, mais respeito a todos, onde se possa construir novos horizontes. Sem perpetuar privilégios injustos do passado, e distriblindo as conquistas sociais, econômicas e culturais sem distinção ou preconceito, assim valorizando a memória dos que lutaram e morreram pela paz, em nome da liberdade da democracia e do direito de todos serem livres” (Sic).

Outro: “A Importância em se lembrar e comemorar os 80 anos da Conferência do Potengi, um momento de prenúncio da vitória da paz, é para que nunca mais nos esqueçamos que enquanto não vemos o outro como um igual, nem a nós mesmos como melhores ou piores que os outros, mas que todos sejam tratados igualmente, com o mesmo respeito. Só assim, estaremos honrando a memória dos que fizeram de Natal o Trampolim para a Vitória da Paz entre as nações” (Sic).

Pois bem

O Dia da Conferência do Potengi foi instituído pela Lei N° 6.524 de 8 de abril de 2015 no Município de Natal, aprovada pela Câmara de Vereadores e sancionada pelo então prefeito Carlos Eduardo, para ser “comemorado sempre no dia 28 de janeiro de cada ano” em “parceria com as entidades representativas, a Administração Municipal promoverá eventos públicos voltados a homenagear a data histórica, com livre acesso à comunidade”.

Autor(a): Eliana Lima