As festas juninas estão em curso, trazendo consigo a irresistível tentação das comidas típicas. Canjica, milho cozido ou assado, pé de moleque, pamonha... são muitas opções que enchem os olhos e despertam o paladar na mesma proporção. Mas será que é possível desfrutar de todas essas delícias sem prejudicar a balança?

Segundo a nutricionista July Caldas, da Hapvida NotreDame Intermédica, a resposta é sim. Ela explica que é possível aproveitar esses pratos sem culpa, seguindo algumas dicas simples e inteligentes. “O milho, presente em muitos pratos juninos, é rico em nutrientes. É uma excelente fonte de carboidratos complexos, que fornecem energia de forma gradual, e também de fibras, essenciais para a saúde intestinal”, destaca ela.

Para obter o máximo desses benefícios, a nutricionista recomenda dar preferência ao milho cozido. Ela alerta que assar o milho pode gerar substâncias menos benéficas para o organismo, mas ressalta que, se optar pelo milho assado, a moderação é essencial para evitar excessos.

Nas festas com buffet livre, é tentador experimentar de tudo, porém, segundo July, o ideal é resistir. “Escolha apenas um tipo de alimento por vez para reduzir a quantidade de calorias consumidas. E não saia de casa de barriga vazia! Faça uma refeição leve antes de sair para evitar exageros”, aconselha.

A nutricionista destaca que manter uma rotina e alimentação saudáveis durante esse período é fundamental para o sucesso. "O segredo para não exagerar não está em se privar ou evitar completamente as comidas típicas. Devemos manter uma alimentação equilibrada, praticar atividade física regularmente, beber bastante água e seguir em frente”, afirma July.

Ela enfatiza que, seguindo essas orientações, é possível aproveitar o melhor das festas juninas sem comprometer a balança e, o mais importante, sem culpa. “Aprecie as delícias típicas com moderação, faça escolhas conscientes e celebre a cultura nordestina com saúde e alegria”, conclui a nutricionista, mostrando que o tradicional e o saudável podem formar par no São João.

Autor(a): BZN