Polícia

Operação do MPRN prende em SP homem suspeito de golpes por aplicativos

06 JUL 2022

Foto: MPRN

Com o apoio do Ministério Público de SP e da Polícia Civil paulista, com presença de uma das promotoras de Justiça que atua no Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) deflagrou hoje (6) a Operação Scammers. 

Na mira, um homem suspeito de aplicar golpes através de aplicativos de mensagens, que foi preso na capital paulista, onde foram cumpridos dois mandados de prisão, além de busca e apreensão, expedidos pela Justiça potiguar. Outro alvo não foi localizado, considerado, assim, foragido. 

Pois bem

No crime ocorrido no RN, a "vítima foi enganada pelo emprego do golpe do falso boleto, ocasião em que o estelionatário passou, em detalhes, informações do financiamento de seu veículo, dificultando a identificação da fraude", informa o MPRN.

Continua

- A vítima iniciou as tratativas junto ao banco credor para pagamento das parcelas, sendo informada no processo que a dívida estava com um representante terceirizado, um escritório responsável pelas cobranças da instituição financeira. Após sua iniciativa, a ofendida passou a receber inúmeras ligações de terminais telefônicos distintos para regularização do débito.

Em um dos contatos mantidos via telefone, a denunciante foi informada que o valor total da despesa seria no montante de R$ 11.947,07 e que a fatura chegaria por e-mail. No dia seguinte, no entanto, o boleto para quitação foi enviado pelo WhatsApp. A destinatária o considerou como válido, pois o documento continha as mesmas especificações que o escritório havia repassado, e a quantia indicada também era equivalente às duas parcelas em aberto do contrato de financiamento.

Três dias após o pagamento, o legítimo escritório voltou a entrar em contato, cobrando a dívida. A vítima enviou o comprovante de pagamento, mas foi informada que o comprovante remetido não correspondia ao código de barra lançado no boleto oficial encaminhado para ela.

Na residência do suspeito foram apreendidos aparelhos de telefone celular, computadores e outras mídias. O material será encaminhado ao Núcleo de Evidências Forenses (Nucef) do Gaeco em São Paulo, para extração forense das mídias e envio das evidências ao laboratório do Gaeco do MPRN, para a respectiva análise.

O MPRN também apura a participação do preso no cometimento de outros crimes e ainda o envolvimento de outras pessoas nos golpes. Ele ficará custodiado em uma unidade carcerária paulista à disposição da Justiça.

Em tempo

O nome da operação é a tradução livre para a palavra golpistas, em inglês, e é atribuído a quem aplica crimes virtuais.


Autor(a): Eliana Lima



últimas notícias