Saúde

Reta final da eleição na Unimed Natal e a Chapa 1 continua tentando confundir cooperados com inverdades

06 MAR 2025

Foto: ChatGPT/BZN

Como todos sabem, sou apoiadora da chapa de oposição na eleição da Unimed Natal, por conhecer bem os médicos na disputa e ter a certeza de que a Cooperativa merece e usuários idem, afinal, uma boa gestão é bom para todos.


Pois bem!


E por questão de correção. Campanha de desconstrução fica para o jogo feio que muito ocorre em eleição político-partidário. Já insinuaram falta de preparo, falta de experiência… já classificaram os médicos, que são conselheiros fiscais da cooperativa, de aventureiros.


E o que me causou na manhã desta quinta-feira (6) foi publicação da campanha da Chapa 1, da situação, com a tentativa de macular o respeitado médico Márcio Rêgo, candidato a presidente pela Chapa 2, de oposição, que lidera as pesquisas reais, que conta com a também respeitadísima médica Carla Karini para vice-presidente.


A campanha da situação coloca no embate a obra do Complexo Hospitalar da Unimed, cujo orçamento saltou de R$ 115,6 milhões no 1º Plano Diretor (2019), subiu para R$ 215 milhões em 2021, e atingiu R$ 395,7 milhões no 3º Plano Diretor (2023). Agora, a projeção de gastos já ultrapassa R$ 417,2 milhões. O que justifica esse aumento exorbitante? Por isso o pedido, normalíssimo, de auditoria externa. Não deve existir temor de fiscalização, afinal, a Unimed tem como proprietários todos os médicos cooperados.


Mais fatos!


A auditoria realizada pela Deloitte apontou falhas como falta de planejamento, ausência de controle financeiro e compras sem licitação. O candidato da situação, Ricardo Queiroz, integrava a comissão de obras, mas pediu desligamento. A oposição questiona por que ele e sua chapa não cobraram maior transparência antes.


A eleição ocorre em meio a preocupações sobre a sustentabilidade do hospital e o futuro da cooperativa, reforçando o debate sobre gestão e responsabilidade na aplicação dos recursos.


O crescimento significativo do custo da obra do hospital da Unimed Natal levanta questionamentos legítimos sobre planejamento, governança e transparência. Uma auditoria independente não é uma medida contra a obra em si, mas sim um instrumento essencial para garantir que ela seja concluída da melhor maneira possível, sem comprometer a saúde financeira da cooperativa e sem prejudicar seus cooperados.


Defender uma auditoria nesse caso não é ser contra o projeto, é ser a favor da responsabilidade, da ética e da sustentabilidade da cooperativa.


Autor(a): Eliana Lima



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